domingo, 31 de janeiro de 2016

NATAÇÃO - MASCULINO - LIVRE - REVEZAMENTO 4x100m


2012 - RESULTADO DE LONDRES

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
FRA
3:09.93
2
EUA
3:10.38
3
RUS
3:11.41
4
AUS
3:11.63
5
AFS
3:13.45
6
ALE
3:13.52
7
ITA
3:14.13
8
BEL
3:14.40

2013 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
FRA
3:11.18
2
EUA
3:11.42
3
RUS
3:11.44
4
AUS
3:11.58
5
ITA
3:12.62
6
ALE
3:13.77
7
BRA
3:14.45
8
JAP
3:14.75



2015 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
FRA
3:10.74
2
RUS
3:11.19
3
ITA
3:12.53
4
BRA
3:13.22
5
POL
3:14.12
6
JAP
3:15.04
7
CHN
3:15.41
8
CAN
3:15.94



2013 - RANKING MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
RUS
3:10.88
2
FRA
3:11.18
3
EUA
3:11.42
4
AUS
3:11.58
5
ITA
3:12.62
6
ALE
3:13.77
7
BRA
3:14.41
8
JAP
3:14.75

2014 - RANKING MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
FRA
3:11.64
2
RUS
3:12.67
3
ITA
3:12.78
4
AUS
3:12.80
5
EUA
3:13.36
6
CHN
3:13.47
7
BRA
3:13.59
8
JAP
3:14.38

2015 - RANKING MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
FRA
3:10.74
2
RUS
3:11.19
3
ITA
3:12.53
4
BRA
3:13.22
5
POL
3:14.12
6
CAN
3:14.32
7
JAP
3:14.76
8
CHN
3:15.41

RESUMO

Data
Ouro
Prata
Bronze
JO-2012
FRA
EUA
RUS
CM-2013
FRA
EUA
RUS
CM-2015
FRA
RUS
ITA
RM-2013
RUS
FRA
EUA
RM-2014
FRA
RUS
ITA
RM-2015
FRA
RUS
ITA
JO-2016





A prova masculina de revezamento 4x100m, estilo livre, tem sido dominada, basicamente, por apenas 4 países, que se revezam nas primeiras posições do ranking mundial e dos campeonatos mundiais. A França vem apresentando um forte domínio e tem se mantido invicta nas principais competições internacionais, somando as medalhas de ouro dos Jogos Olímpicos de 2012 e dos campeonatos mundiais de 2013 e 2015. Nos rankings mundiais, liderou em 2014 e 2015 e ficou na segunda colocação no ranking mundial de 2013, atrás apenas da Rússia. É o país a ser batido no Rio de Janeiro em 2016. A equipe é bastante homogênea e seu melhor atleta individual na prova de 100m, estilo livre, no ranking mundial de 2015, foi Jeremy Stravius, que ficou apenas em 13º lugar. Outros nadadores como Mehdy Metella, Fabien Gillot e Clement Mignon possuem tempos parecidos e deverão compor a equipe para 2016. Além deles, dois outros fenômenos deverão ser incluidos, como Yannick Agnel, capaz de tempos abaixo dos 48 segundos, e Florent Manaudou, especialista na distância de 50m mas com tempos fortes também nos 100m. A Rússia, líder do ranking mundial em 2013, também possui um conjunto formidável, que se manteve no pódio nos JO de 2012 e no mundial de 2013, com a medalha de bronze, e no mundial de 2015, com a medalha de prata. Nos rankings mundiais de 2014 e 2015, ficou na segunda posição. A equipe deverá ser liderada por Vladimir Morozov, que baixou dos 48s em 2015. Além dele, há outros nadadores capazes de tempos próximos dos 48s, como Aleksander Sukhorukov, Danila Izotov, Nikita Lobintsev, todos especialistas em 200m que acabaram convertidos para a distância de 100m, e Andrey Gretchin. Resta saber se os nadadores russos conseguirão evoluir em suas marcas individuais para poderem se manter no pódio mais uma vez. Os Estados Unidos não vêm conseguindo realizar boas campanhas na prova e tiveram que se conformar com as medalhas de prata dos JO de 2012 e do mundial de 2013 e ainda passar pelo vexame de serem eliminados na fase de classificação no mundial de 2015. A equipe parece limitada ao talento individual de Nathan Adrian, campeão olímpico em 2012 na distância de 100m, mas o provável retorno de Michael Phelps ao revezamento deverá fornecer à equipe norte-americana o combustível necessário para brigar pela medalha de ouro. O país também vive a expectativa da evolução de outros nadadores mais jovens, como Maxime Rooney e Caeleb Dressel para conseguir se colocar na condição de candidato ao pódio olímpico. Nos rankings mundiais de 2014 e 2015 não conseguiu se colocar em posição de pódio. A Itália vem causando grande surpresa nas últimas temporadas, terminando em terceiro lugar no campeonato mundial e também nos rankings mundiais de 2014 e 2015. A equipe é bastante homogênea, com nadadores com tempos equivalentes, como Luca Dotto, Marco Orsi, Felipo Magnini e Michele Santucci, todos com resultados entre 48.4s e 48.8s. Convém notar que o país não melhorou seus tempos nas últimas 3 temporadas, mostrando que sua evolução nos rankings foi mais fruto do declínio de outros países do que propriamente da melhoria de seus resultados. A Austrália possui potencial suficiente para brigar por medalha, pois possui grandes nadadores com fortíssimas marcas individuais, como James Magnussen e Cameron McEvoy, capazaes de resultados abaixo dos 48s. Além deles, o novato Kyle Chalmers e Tommaso D'Orsogna, com tempos na casa dos 48.5s, formam um poderoso revezamento que não consegue produzir seu melhor nas competições internacionais, amargando a quarta posição nos JO de 2012 e no mundial de 2013, além de uma precoce eliminação no mundial de 2015. Nos rankings mundiais, figurou em quarto lugar em 2013 e 2014, antes de desabar em 2015. A Austrália não pode ser considerada pelo seu resultado de 2015, mas sim pelo seu conjunto de fantásticos nadadores. O anfitrião Brasil, com vários nadadores abaixo dos 49s, possui grandes possibilidades de chegar ao pódio, mas terá que melhorar significativamente sua marca para poder pensar em medalha. Marcelo Chierighini, Matheus Santana e Nicolas Oliveira, todos com marcas abaixo dos 48.50s, deverão compor um poderoso revezamento do país anfitrião que se recente do fato de seu maior nadador, César Cielo Filho, estar passando por uma má fase, correndo o risco de sequer conseguir se classificar para a equipe, já que o país apresenta uma série de nadadores com tempos abaixo dos 49 segundos e que poderão evoluir ainda mais no ano olímpico. Não seria surpresa outros nadadores como Pedro Spajare, Henrique Martins e Alan Vitoria roubarem a vaga de Cielo na equipe. As disputas de revezamento são interessantes pelo fato de combinarem a soma dos tempos dos competidores e uma evolução de 1 segundo no tempo de cada um, numa temporada olímpica, pode representar a evolução de cerca de 4 segundos no tempo total do revezamento, o que poderia mudar drasticamente a condição da prova. Nesse caso, não seria surpresa se a China, comandada por Ning Zetao, o campeão mundial de 2015 na prova de 100m, estilo livre, e por Yu Hexin, conseguisse chegar ao pódio. O país conseguiu uma notável sexta colocação no ranking mundial de 2014 e ainda ficou em oitavo lugar em 2015. Porém, com somente Zetao produzindo tempos expressivos, não terá condição de medalha. Terá que contar com a evolução e o surgimento de nadadores novatos. O Japão vem seguindo o mesmo exemplo e já apresenta dois nadadores com tempos abaixo dos 49s, como Katsumi Nakamura e Shinri Shioura, mas precisa evoluir mais para sair da condição de provável finalista para a de concorrente ao pódio. Outros países como Canadá, Reino Unido, Polônia e Alemanha possuem condições de eventualmente chegar a final olímpica, mas necessitam de uma maior evolução para encostar no grupo formado por França, Rússia, EUA, Austrália e Itália.      

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