2012 - RESULTADO DE LONDRES
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
GRA
|
Kirani James
|
43.94
|
2
|
RDM
|
Luguelín Santos
|
44.46
|
3
|
TRI
|
Lalonde Gordon
|
44.52
|
4
|
BAH
|
Chris Brown
|
44.79
|
5
|
BEL
|
Kevin Borlée
|
44.81
|
6
|
BEL
|
Jonathan Borlée
|
44.83
|
7
|
BAH
|
Demetrius Pinder
|
44.98
|
8
|
AUS
|
Steven Solomon
|
45.14
|
2013 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
LaShawn Merritt
|
43.74
|
2
|
EUA
|
Tony McQuay
|
44.40
|
3
|
RDM
|
Luguelín Santos
|
44.52
|
4
|
BEL
|
Jonathan Borlée
|
44.54
|
5
|
RTC
|
Pavel Maslák
|
44.91
|
6
|
ASD
|
Yousef Masrahi
|
44.97
|
7
|
GRA
|
Kirani James
|
44.99
|
8
|
BRA
|
Anderson Henriques
|
45.03
|
2015 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
AFS
|
Wayde van Niekerk
|
43.48
|
2
|
EUA
|
LaShawn Merritt
|
43.65
|
3
|
GRA
|
Kirani James
|
43.78
|
4
|
RDM
|
Luguelín Santos
|
44.11
|
5
|
BOT
|
Isaac Makwala
|
44.63
|
6
|
RUN
|
Rabah Yousif
|
44.68
|
7
|
TRI
|
Machel Cedenio
|
45.06
|
8
|
ASD
|
Yousef Ahmed Masrahi
|
45.15
|
2013 - RANKING MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
LaShawn Merritt
|
43.74
|
2
|
GRA
|
Kirani James
|
43.96
|
3
|
EUA
|
Tony McQuay
|
44.40
|
4
|
RDM
|
Luguelín Santos
|
44.52
|
5
|
BEL
|
Jonathan Borlée
|
44.54
|
6
|
ASD
|
Yousef Ahmed Masrahi
|
44.61
|
7
|
EUA
|
Bryshon Nellum
|
44.73
|
7
|
BEL
|
Kevin Borlée
|
44.73
|
2014 - RANKING MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
GRA
|
Kirani James
|
43.74
|
2
|
EUA
|
LaShawn Merritt
|
43.92
|
3
|
BOT
|
Isaac Makwala
|
44.01
|
4
|
TRI
|
Deon Lendore
|
44.36
|
5
|
AFS
|
Wayde van Niekerk
|
44.38
|
6
|
ASD
|
Yousef Ahmed Masrahi
|
44.43
|
7
|
RDM
|
Luguelín Santos
|
44.53
|
7
|
EUA
|
Gil Roberts
|
44.53
|
2015 - RANKING MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
AFS
|
Wayde van Niekerk
|
43.48
|
2
|
EUA
|
LaShawn Merritt
|
43.65
|
3
|
BOT
|
Isaac Makwala
|
43.72
|
4
|
GRA
|
Kirani James
|
43.78
|
5
|
ASD
|
Yousef Ahmed Masrahi
|
43.93
|
5
|
JAM
|
Rusheen McDonald
|
43.93
|
7
|
RDM
|
Luguelín Santos
|
44.11
|
8
|
BAH
|
Steven Gardiner
|
44.27
|
8
|
CAT
|
Abdelalelah Haroun
|
44.27
|
RESUMO
Data
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
JO-2012
|
GRA
Kirani James
|
RDM
Luguelín Santos
|
TRI
Lalonde Gordon
|
CM-2013
|
EUA
LaShawn Merritt
|
EUA
Tony McQuay
|
RDM
Luguelín Santos
|
CM-2015
|
AFS
Wayde van Niekerk
|
EUA
LaShawn Merritt
|
GRA
Kirani James
|
RM-2013
|
EUA
LaShawn Merritt
|
GRA
Kirani James
|
EUA
Tony McQuay
|
RM-2014
|
GRA
Kirani James
|
EUA
LaShawn Merritt
|
BOT
Isaac Makwala
|
RM-2015
|
AFS
Wayde van Niekerk
|
EUA
LaShawn Merritt
|
BOT
Isaac Makwala
|
JO-2016
|
Vídeos
Campeonato Mundial - 2013
Campeonato Mundial - 2013
Campeonato Mundial - 2015
A prova masculina de 400m no Atletismo tem passado por uma grande
revolução. Os Estados Unidos são a grande potência histórica e conquistaram 12
vitórias em 14 disputas de 1956 a 2012, excluindo o boicote de 1980. As
derrotas norte-americanas ocorreram em 1976, diante do cubano Alberto
Juantorena e em 2012, diante de Kirani James, de Granada.Para se ter ideia, nenhum
outro atleta sem ser dos EUA havia corrido a distância em menos de 44 segundos.
Kirani James quebrou a escrita em 2012, quando foi campeão em 43.94s. Porém, o
ano de 2015 reservou uma avalanche de atletas fora dos EUA quebrando a barreira
dos 44s e, consequentemente, assumindo a condição de postulantes ao pódio
olímpico em 2016. O sul-africano Wayde van Niekerk surge como principal
candidato à medalha de ouro depois de ter conquistado o título mundial em 2015
com a impressionante marca de 43.48s. Wayde terminou o ano de 2015 como
primeiro colocado no ranking mundial e apresentou uma incrível evolução em
relação a 2014, quando ficou na quinta posição com a marca de 44.38s. Wayde
melhorou incríveis 0.90s em um ano e pode ser que consiga evoluir mais ainda no
ano olímpico. O norte-americano LaShawn Merritt, campeão olímpico em 2008,
consegue resultados abaixo dos 44s com freqüencia. Merritt, após o fracasso nos
JO de 2012, sagrou-se campeão mundial em 2013 e ainda obteve a medalha de prata
no mundial de 2015. Constante, liderou o ranking mundial em 2013 e ficou na
segunda posição em 2014 e 2015, ano em que obteve sua melhor marca no atual
ciclo olímpico. Merritt é a esperança dos Estados Unidos para se refazerem do
fracasso de 2012, quando não tiveram nenhum corredor na final olímpica. Além
dele, os EUA poderão contar com Tony McQuay, prata no mundial de 2013 e
terceiro colocado no ranking mundial do mesmo ano, Bryshom Nellum e Gil
Roberts. Resta saber que atletas conseguirão a vaga na equipe norte-americana
nas disputadíssimas seletivas olímpicas do país, as quais sempre reservam
agradáveis surpresas. O granadino Kirani James, campeão olímpico em 2012 e
medalhista de bronze no mundial de 2015, é outro fortíssimo nome da prova.
James foi o primeiro corredor não pertencente aos EUA a correr a distância em
menos de 44s, feito que vem repetindo anualmente. No ranking mundial, ficou em
segundo lugar em 2013 e liderou em 2014, antes de despencar para a quarta
posição em 2015. James tentará se sagrar bicampeão olímpico na prova, feito
conseguido apenas pelo inigualável Michael Johnson, mas a atual concorrência
tem colocado em dúvida se repetirá sua vitória de quatro anos antes. Isaac Makwala, de Botsuana, terceiro colocado no ranking mundial de
2015, também tem produzido resultados fabulosos e conseguiu um respeitável
43.72s ano passado. Em 2014, também havia ficado na terceira colocação no
ranking mundial. Entretanto, Makwala não conseguiu repetir seus melhores tempos
na final do campeonato mundial de 2015, onde amargou a quinta colocação com um
resultado bem abaixo do seu potencial. Porém, Makwala deverá evoluir mais ainda
e chegar ao Rio de Janeiro como forte postulante a uma posição no pódio. A
Jamaica, que já teve os campeões olímpicos Arthur Wint, em 1948, e George
Rhoden em 1952, e o campeão mundial Bertland Cameron em 1983, também poderá
aspirar a uma posição no pódio. Sua principal aposta será Rusheen McDonald,
quinto colocado no ranking mundial de 2015 e único jamaicano a ter corrido a
distância em menos de 44s. McDonald, porém, apresentou-se de forma ambígua
pois, depois de marcar 43.93s na fase de classificação no campeonato mundial de
2015, não conseguiu assegurar uma vaga na final. Até os JO de 2016, terá tempo
para amadurecer e conseguir produzir resultados significativos no momento
adequado. O dominicano Luguelín Santos, prata nos JO de 2012 e medalhista de
bronze no mundial de 2013, tentará repetir seu pódio de quatro anos antes.
Santos tem se mantido entre os melhores do mundo na prova, mas terá que produzir
resultados abaixo dos 44s para chegar ao pódio, como ficou evidenciado no
mundial de 2015, quando terminou na quarta posição. O saudita Yousef Ahmed
Masrahi vem conseguindo melhorar sua marca a cada temporada e em 2015 conseguiu
quebrar a barreira dos 44s, resultado que o coloca em condições de brigar por
uma medalha em 2016. Masrahi, porém, terá que se refazer do fraco resultado da
final do mundial de 2015, quando terminou na última posição com uma marca acima
de 45s, muito distante dos 43.93s que havia produzido na fase de classificação.
Trinidad e Tobago também possui condições de briga por medalha na prova, embora
não tenha nenhum competidor com resultado abaixo dos 44s. Deon Lendore, quarto
colocado no ranking mundial de 2014, Machel Cedenio, finalista no mundial de
2015, e Lalonde Gordon, medalhista de bronze nos JO de 2012, serão suas
melhores opções na prova. Já Bahamas, que possui o revezamento 4x400m campeão
olímpico de 2012, terá em Steven Gardiner, oitavo colocado no ranking mundial
de 2015, sua melhor opção na prova, embora os veteranos Chris Brown e Demetrius
Pinder, finalistas dos JO de 2012, também sejam aspirantes a uma posição na
equipe. Os irmãos belgas Kevin Borlée e Jonathan Borlée também são atletas de
algum destaque na prova, embora tenham ficado para trás nos últimos anos.
Jonathan e Kévin foram finalistas olímpicos em 2012 e ficaram, respectivamente,
na quinta e sétima posições no ranking mundial de 2013. O catari Abdelalelah
Haroun, oitavo colocado no ranking mundial de 2015, o britânico Rabah Yousif,
sexto colocado no mundial de 2015, e o tcheco Pavel Maslák, quinto colocado no
mundial de 2013, poderão brigar por uma posição na final.
Os Estados Unidos possuem uma grande tradição na prova, vencendo desde 1956 a 2016, um total de 12 provas em 14 disputas, excluindo o boicote de 1980. As derrotas norte-americanas ocorreram em 1976, diante do cubano Alberto Juantorena e em 2012, diante de Kirani James, de Granada. Para o Rio de Janeiro-2016 há uma conjugação de talentos nunca antes vista na história de prova, de domínio norte-americano. Para se ter ideia, nenhum outro atleta sem ser dos EUA havia corrido a distância em menos de 44 segundos. Kirani James quebrou a escrita em 2012, quando foi campeão em 43.94s. Porém, o ano de 2015 reservou uma avalanche de atletas fora dos EUA quebrando a barreira dos 44s, com destaque para o sul-africano Wayde van Niekerk que venceu o mundial de 2015 e ainda liderou o ranking com 43.48s. Além dele, o saudita Masrahi, o botsuano Makwala e o jamaicano McDonald juntaram-se a Merritt e James no clube dos 43s. Todos eles são favoritíssimos para a conquista de uma medalha em 2016, mas ainda teremos algumas surpresas e certamente os Estados Unidos, tradicionais na prova, não desejarão perdê-la por uma segunda vez consecutiva.
ResponderExcluirA prova masculina de 400m no Atletismo tem passado por uma grande revolução. Os Estados Unidos são a grande potência histórica e conquistaram 12 vitórias em 14 disputas de 1956 a 2012, excluindo o boicote de 1980. As derrotas norte-americanas ocorreram em 1976, diante do cubano Alberto Juantorena e em 2012, diante de Kirani James, de Granada.Para se ter ideia, nenhum outro atleta sem ser dos EUA havia corrido a distância em menos de 44 segundos. Kirani James quebrou a escrita em 2012, quando foi campeão em 43.94s. Porém, o ano de 2015 reservou uma avalanche de atletas fora dos EUA quebrando a barreira dos 44s e, consequentemente, assumindo a condição de postulantes ao pódio olímpico em 2016. O sul-africano Wayde van Niekerk surge como principal candidato à medalha de ouro depois de ter conquistado o título mundial em 2015 com a impressionante marca de 43.48s. Wayde terminou o ano de 2015 como primeiro colocado no ranking mundial e apresentou uma incrível evolução em relação a 2014, quando ficou na quinta posição com a marca de 44.38s. Wayde melhorou incríveis 0.90s em um ano e pode ser que consiga evoluir mais ainda no ano olímpico. O norte-americano LaShawn Merritt, campeão olímpico em 2008, consegue resultados abaixo dos 44s com freqüencia. Merritt, após o fracasso nos JO de 2012, sagrou-se campeão mundial em 2013 e ainda obteve a medalha de prata no mundial de 2015. Constante, liderou o ranking mundial em 2013 e ficou na segunda posição em 2014 e 2015, ano em que obteve sua melhor marca no atual ciclo olímpico. Merritt é a esperança dos Estados Unidos para se refazerem do fracasso de 2012, quando não tiveram nenhum corredor na final olímpica. Além dele, os EUA poderão contar com Tony McQuay, prata no mundial de 2013 e terceiro colocado no ranking mundial do mesmo ano, Bryshom Nellum e Gil Roberts. Resta saber que atletas conseguirão a vaga na equipe norte-americana nas disputadíssimas seletivas olímpicas do país, as quais sempre reservam agradáveis surpresas. O granadino Kirani James, campeão olímpico em 2012 e medalhista de bronze no mundial de 2015, é outro fortíssimo nome da prova. James foi o primeiro corredor não pertencente aos EUA a correr a distância em menos de 44s, feito que vem repetindo anualmente. No ranking mundial, ficou em segundo lugar em 2013 e liderou em 2014, antes de despencar para a quarta posição em 2015. James tentará se sagrar bicampeão olímpico na prova, feito conseguido apenas pelo inigualável Michael Johnson, mas a atual concorrência tem colocado em dúvida se repetirá sua vitória de quatro anos antes.
ResponderExcluirIsaac Makwala, de Botsuana, terceiro colocado no ranking mundial de 2015, também tem produzido resultados fabulosos e conseguiu um respeitável 43.72s ano passado. Em 2014, também havia ficado na terceira colocação no ranking mundial. Entretanto, Makwala não conseguiu repetir seus melhores tempos na final do campeonato mundial de 2015, onde amargou a quinta colocação com um resultado bem abaixo do seu potencial. Porém, Makwala deverá evoluir mais ainda e chegar ao Rio de Janeiro como forte postulante a uma posição no pódio. A Jamaica, que já teve os campeões olímpicos Arthur Wint, em 1948, e George Rhoden em 1952, e o campeão mundial Bertland Cameron em 1983, também poderá aspirar a uma posição no pódio. Sua principal aposta será Rusheen McDonald, quinto colocado no ranking mundial de 2015 e único jamaicano a ter corrido a distância em menos de 44s. McDonald, porém, apresentou-se de forma ambígua pois, depois de marcar 43.93s na fase de classificação no campeonato mundial de 2015, não conseguiu assegurar uma vaga na final. Até os JO de 2016, terá tempo para amadurecer e conseguir produzir resultados significativos no momento adequado. O dominicano Luguelín Santos, prata nos JO de 2012 e medalhista de bronze no mundial de 2013, tentará repetir seu pódio de quatro anos antes. Santos tem se mantido entre os melhores do mundo na prova, mas terá que produzir resultados abaixo dos 44s para chegar ao pódio, como ficou evidenciado no mundial de 2015, quando terminou na quarta posição. O saudita Yousef Ahmed Masrahi vem conseguindo melhorar sua marca a cada temporada e em 2015 conseguiu quebrar a barreira dos 44s, resultado que o coloca em condições de brigar por uma medalha em 2016. Masrahi, porém, terá que se refazer do fraco resultado da final do mundial de 2015, quando terminou na última posição com uma marca acima de 45s, muito distante dos 43.93s que havia produzido na fase de classificação. Trinidad e Tobago também possui condições de briga por medalha na prova, embora não tenha nenhum competidor com resultado abaixo dos 44s. Deon Lendore, quarto colocado no ranking mundial de 2014, Machel Cedenio, finalista no mundial de 2015, e Lalonde Gordon, medalhista de bronze nos JO de 2012, serão suas melhores opções na prova. Já Bahamas, que possui o revezamento 4x400m campeão olímpico de 2012, terá em Steven Gardiner, oitavo colocado no ranking mundial de 2015, sua melhor opção na prova, embora os veteranos Chris Brown e Demetrius Pinder, finalistas dos JO de 2012, também sejam aspirantes a uma posição na equipe. Os irmãos belgas Kevin Borlée e Jonathan Borlée também são atletas de algum destaque na prova, embora tenham ficado para trás nos últimos anos. Jonathan e Kévin foram finalistas olímpicos em 2012 e ficaram, respectivamente, na quinta e sétima posições no ranking mundial de 2013. O catari Abdelalelah Haroun, oitavo colocado no ranking mundial de 2015, o britânico Rabah Yousif, sexto colocado no mundial de 2015, e o tcheco Pavel Maslák, quinto colocado no mundial de 2013, poderão brigar por uma posição na final.
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