segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

NATAÇÃO - MASCULINO - LIVRE - REVEZAMENTO 4x200m


2012 - RESULTADO DE LONDRES

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
EUA
6:59.70
2
FRA
7:02.77
3
CHN
7:06.30
4
ALE
7:06.59
5
AUS
7:07.00
6
RUN
7:09.33
7
AFS
7:09.65
8
HUN
7:13.66

2013 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
EUA
7:01.72
2
RUS
7:03.92
3
CHN
7:04.74
4
FRA
7:04.91
5
JAP
7:04.95
6
ALE
7:10.05
7
BEL
7:11.15
8
RUN
7:12.00


2015 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
RUN
7:04.33
2
EUA
7:04.75
3
AUS
7:05.34
4
RUS
7:06.89
5
ALE
7:09.01
6
BEL
7:09.64
7
HOL
7:09.75
8
POL
7:10.34


2013 - RANKING MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
EUA
7:01.72
2
RUS
7:03.92
3
CHN
7:04.74
4
FRA
7:04.91
5
JAP
7:04.95
6
ALE
7:10.07
7
BEL
7:10.69
8
RUN
7:12.00

2014 - RANKING MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
EUA
7:05.17
2
JAP
7:05.30
3
AUS
7:07.38
4
ALE
7:09.00
5
RUN
7:09.18
6
RUS
7:10.29
7
AFS
7:10.36
8
BEL
7:10.39

2015 - RANKING MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
RUN
7:04.33
2
EUA
7:04.75
3
AUS
7:05.34
4
RUS
7:06.89
5
ALE
7:09.01
6
BEL
7:09.64
7
HOL
7:09.75
8
POL
7:10.20

RESUMO

Data
Ouro
Prata
Bronze
JO-2012
EUA
FRA
CHN
CM-2013
EUA
RUS
CHN
CM-2015
RUN
EUA
AUS
RM-2013
EUA
RUS
CHN
RM-2014
EUA
JAP
AUS
RM-2015
RUN
EUA
AUS
JO-2016





A prova de revezamento 4x200m, estilo livre, tem sofrido grandes mudanças entre os países no pódio e nos rankings mundiais nas últimas temporadas do atual ciclo olímpico. Nos campeoantos mundiais de 2013 e 2015, as 6 medalhas em disputa foram divididas entre nada menos do que 5 países e as 9 posições de medalha dos rankings mundiais de 2013 a 2015 tiveram a presença de 6 países. A prova apresenta muita variação pois a melhoria de resultado dos países naturalmente surge da melhoria do resultado individual de cada atleta e numa prova de 200 metros isso pode representar um ganho de 1,5s a 2s por atleta. Além disso, há atletas que não possuem marcas expressivas individualmente mas que conseguem se superar quando estão disputando o revezamento. Os Estados Unidos, campeões olímpicos em 2012 e mundiais em 2013 ainda são apontados como os maiores candidatos à medalha de ouro olímpica em 2016. A equipe ficou em primeiro lugar nos rankings mundiais de 2013 e 2014 e em segundo lugar em 2015, ano em que perdeu o campeonato mundial para o Reino Unido, que também assumiu a liderança do ranking. Entretanto, a equipe norte-americana esteve desfalcada do fantástico Michael Phelps, capaz de tempos na casa dos 1:44 min, o que teria feito a diferença a favor dos EUA no mundual de 2015. Além de Michael Phelps, outro destaque da equipe é Ryan Lochte, terceiro colocado no ranking mundial da prova de 200m em 2015. Com esses dois fortíssimos pilares em sua equipe, o demais nadadores, como Conor Dwyer, Maxime Rooney, Zane Grothe, Reed Malone ou Michael Weiss se sentirão motivados a evoluir em suas passagens e garantir mais uma medalha de ouro para a poderosa equipe dos Estados Unidos. O Reino Unido causou grande surpresa ao conquistar o título mundial em 2015 e ainda ficar na liderança do ranking mundial. De 2013 a 2015, a equipe evoluiu nada menos do que 8 segundos, colocando-se na condição de favorita ao pódio olímpico em 2016. James Guy, campeão mundial da prova de 200m, estilo livre, é seu principal competidor, mas Calum Jarvis, Robble Renwick e Daniel Wallace estão produzindo tempos na casa dos 1:46 min, o que é essencial para que o Reino Unido possa chegar a uma medalha. A Austrália, bronze no mundial de 2015 e terceira colocada nos rankings mundiais de 2014 e 2015, é outra força na prova e conta com excelentes nadadores que precisam produzir nos revezamentos os tempos que possuem individualmente. Seus atletas possuem tempos equivalentes, o que torna a equipe homogenea, mas que recente da presença de um nadador que desequilibre a disputa ou que possa definir uma disputa cabeça-a-cabeça com países com um talento desproporcional em suas equipes. Thomas Fraser-Holmes e Cameron McEvoy são os nomes de maior destaque, mas David McKeon, Daniel Smith e o veteraníssimo Grant Hackett, que retornou às competições aos 35 anos de idade, ainda podem evoluir mais e colocar o revezamento australiano em condições de disputar a medalha de ouro. A Rússia, prata no mundial de 2013 e segunda colocada no ranking do mesmo ano, possui nadadores que originalmente eram especialistas na distância de 200m. Porém, acabaram se concentrando na distância de 100m e a equipe acabou perdendo como um todo. A Rússia registrou o segundo melhor tempo de todo o atual ciclo olímpico em 2013, mas tem sido incapaz de repetir o resultado. Danila Izotov, Aleksander Sukhorukov e Nikita Lobintsev são veteranos na equipe e poderão somar sua experiência ao talento do jovem Aleksander Krasnykh para poder brigar por uma posição no pódio em 2016. A França obteve a medalha de prata nos JO de 2012, mas desde então não conseguiu mais produzir resultados expressivos, tendo como maior façanha a quarta posição no ranking mundial e no campeonato mundial de 2013. Entretanto, o país deverá contar com o fenomenal Yannick Agnel, campeão olímpico na distância de 200m, nos JO de 2016 e com isso ter significativamente aumentadas suas chances de pódio. Jeremy Stravius, Gregory Mallet, Clement Mignon e Fabien Gillot são nomes que possivelmente integrarão o revezamento francês. O Japão, segundo colocado no ranking mundial de 2014 e quinto no de 2013, também possui uma equipe em condições de produzir fortes marcas, mas muito dependente da atuação de Kosuke Hagino. Os demais nadadores japoneses, como Yuki Kobori, Tsubasa Anai e Daiya Seto, necessitam progredir em seus resultados para colocar o Japão na briga pelo pódio. A China, medalha de bronze nos JO de 2012 e no mundial de 2013, parecia que iria se estabelecer como uma força na prova. Porém, nas temporadas de 2014 e 2015, não conseguiu produzir qualquer resultado significativo. Sua esperança de se manter no pódio olímpico repousa nos desempenhos do grande Sun Yang e na evolução de nadadores novatos, como Xu Jiayu, Xu Qiheng, Ji Xinjie, além do talento de Hao Yun. A Alemanha, quarta colocada no ranking mundial de 2014 e quinta no de 2015, também não poderá ser esquecida, principalmente por contar com o veterano Paul Biedermann, capaz de baixar da casa do 1:45 min na prova de 200m. A Holanda, com Sebastiaan Verschuren, está formando uma equipe competitiva e poderá surpreender. O anfitrião Brasil, com destaque para João de Lucca e Nicolas Oliveira, poderá brigra para chegar á final olímpica. Polônia, Bélgica e África do Sul serão zebras.  

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