2012 - RESULTADO DE LONDRES
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
6:59.70
|
|
2
|
FRA
|
7:02.77
|
|
3
|
CHN
|
7:06.30
|
|
4
|
ALE
|
7:06.59
|
|
5
|
AUS
|
7:07.00
|
|
6
|
RUN
|
7:09.33
|
|
7
|
AFS
|
7:09.65
|
|
8
|
HUN
|
7:13.66
|
2013 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
7:01.72
|
|
2
|
RUS
|
7:03.92
|
|
3
|
CHN
|
7:04.74
|
|
4
|
FRA
|
7:04.91
|
|
5
|
JAP
|
7:04.95
|
|
6
|
ALE
|
7:10.05
|
|
7
|
BEL
|
7:11.15
|
|
8
|
RUN
|
7:12.00
|
2015 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
RUN
|
7:04.33
|
|
2
|
EUA
|
7:04.75
|
|
3
|
AUS
|
7:05.34
|
|
4
|
RUS
|
7:06.89
|
|
5
|
ALE
|
7:09.01
|
|
6
|
BEL
|
7:09.64
|
|
7
|
HOL
|
7:09.75
|
|
8
|
POL
|
7:10.34
|
2013 - RANKING MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
7:01.72
|
|
2
|
RUS
|
7:03.92
|
|
3
|
CHN
|
7:04.74
|
|
4
|
FRA
|
7:04.91
|
|
5
|
JAP
|
7:04.95
|
|
6
|
ALE
|
7:10.07
|
|
7
|
BEL
|
7:10.69
|
|
8
|
RUN
|
7:12.00
|
2014 - RANKING MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
7:05.17
|
|
2
|
JAP
|
7:05.30
|
|
3
|
AUS
|
7:07.38
|
|
4
|
ALE
|
7:09.00
|
|
5
|
RUN
|
7:09.18
|
|
6
|
RUS
|
7:10.29
|
|
7
|
AFS
|
7:10.36
|
|
8
|
BEL
|
7:10.39
|
2015 - RANKING MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
RUN
|
7:04.33
|
|
2
|
EUA
|
7:04.75
|
|
3
|
AUS
|
7:05.34
|
|
4
|
RUS
|
7:06.89
|
|
5
|
ALE
|
7:09.01
|
|
6
|
BEL
|
7:09.64
|
|
7
|
HOL
|
7:09.75
|
|
8
|
POL
|
7:10.20
|
RESUMO
Data
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
JO-2012
|
EUA
|
FRA
|
CHN
|
CM-2013
|
EUA
|
RUS
|
CHN
|
CM-2015
|
RUN
|
EUA
|
AUS
|
RM-2013
|
EUA
|
RUS
|
CHN
|
RM-2014
|
EUA
|
JAP
|
AUS
|
RM-2015
|
RUN
|
EUA
|
AUS
|
JO-2016
|
|
|
|
A prova de revezamento 4x200m,
estilo livre, tem sofrido grandes mudanças entre os países no pódio e nos
rankings mundiais nas últimas temporadas do atual ciclo olímpico. Nos
campeoantos mundiais de 2013 e 2015, as 6 medalhas em disputa foram divididas entre
nada menos do que 5 países e as 9 posições de medalha dos rankings mundiais de
2013 a 2015 tiveram a presença de 6 países. A prova apresenta muita variação
pois a melhoria de resultado dos países naturalmente surge da melhoria do
resultado individual de cada atleta e numa prova de 200 metros isso pode
representar um ganho de 1,5s a 2s por atleta. Além disso, há atletas que não
possuem marcas expressivas individualmente mas que conseguem se superar quando
estão disputando o revezamento. Os Estados Unidos, campeões olímpicos em 2012 e
mundiais em 2013 ainda são apontados como os maiores candidatos à medalha de
ouro olímpica em 2016. A equipe ficou em primeiro lugar nos rankings mundiais
de 2013 e 2014 e em segundo lugar em 2015, ano em que perdeu o campeonato
mundial para o Reino Unido, que também assumiu a liderança do ranking.
Entretanto, a equipe norte-americana esteve desfalcada do fantástico Michael
Phelps, capaz de tempos na casa dos 1:44 min, o que teria feito a diferença a
favor dos EUA no mundual de 2015. Além de Michael Phelps, outro destaque da
equipe é Ryan Lochte, terceiro colocado no ranking mundial da prova de 200m em
2015. Com esses dois fortíssimos pilares em sua equipe, o demais nadadores,
como Conor Dwyer, Maxime Rooney, Zane Grothe, Reed Malone ou Michael Weiss se
sentirão motivados a evoluir em suas passagens e garantir mais uma medalha de
ouro para a poderosa equipe dos Estados Unidos. O Reino Unido causou grande
surpresa ao conquistar o título mundial em 2015 e ainda ficar na liderança do
ranking mundial. De 2013 a 2015, a equipe evoluiu nada menos do que 8 segundos,
colocando-se na condição de favorita ao pódio olímpico em 2016. James Guy,
campeão mundial da prova de 200m, estilo livre, é seu principal competidor, mas
Calum Jarvis, Robble Renwick e Daniel Wallace estão produzindo tempos na casa
dos 1:46 min, o que é essencial para que o Reino Unido possa chegar a uma
medalha. A Austrália, bronze no mundial de 2015 e terceira colocada nos
rankings mundiais de 2014 e 2015, é outra força na prova e conta com excelentes
nadadores que precisam produzir nos revezamentos os tempos que possuem individualmente.
Seus atletas possuem tempos equivalentes, o que torna a equipe homogenea, mas que
recente da presença de um nadador que desequilibre a disputa ou que possa
definir uma disputa cabeça-a-cabeça com países com um talento desproporcional
em suas equipes. Thomas Fraser-Holmes e Cameron McEvoy são os nomes de maior
destaque, mas David McKeon, Daniel Smith e o veteraníssimo Grant Hackett, que
retornou às competições aos 35 anos de idade, ainda podem evoluir mais e
colocar o revezamento australiano em condições de disputar a medalha de ouro. A
Rússia, prata no mundial de 2013 e segunda colocada no ranking do mesmo ano,
possui nadadores que originalmente eram especialistas na distância de 200m.
Porém, acabaram se concentrando na distância de 100m e a equipe acabou perdendo
como um todo. A Rússia registrou o segundo melhor tempo de todo o atual ciclo
olímpico em 2013, mas tem sido incapaz de repetir o resultado. Danila Izotov,
Aleksander Sukhorukov e Nikita Lobintsev são veteranos na equipe e poderão
somar sua experiência ao talento do jovem Aleksander Krasnykh para poder brigar
por uma posição no pódio em 2016. A França obteve a medalha de prata nos JO de
2012, mas desde então não conseguiu mais produzir resultados expressivos, tendo
como maior façanha a quarta posição no ranking mundial e no campeonato mundial
de 2013. Entretanto, o país deverá contar com o fenomenal Yannick Agnel,
campeão olímpico na distância de 200m, nos JO de 2016 e com isso ter
significativamente aumentadas suas chances de pódio. Jeremy Stravius, Gregory
Mallet, Clement Mignon e Fabien Gillot são nomes que possivelmente integrarão o
revezamento francês. O Japão, segundo colocado no ranking mundial de 2014 e
quinto no de 2013, também possui uma equipe em condições de produzir fortes
marcas, mas muito dependente da atuação de Kosuke Hagino. Os demais nadadores
japoneses, como Yuki Kobori, Tsubasa Anai e Daiya Seto, necessitam progredir em
seus resultados para colocar o Japão na briga pelo pódio. A China, medalha de
bronze nos JO de 2012 e no mundial de 2013, parecia que iria se estabelecer
como uma força na prova. Porém, nas temporadas de 2014 e 2015, não conseguiu
produzir qualquer resultado significativo. Sua esperança de se manter no pódio
olímpico repousa nos desempenhos do grande Sun Yang e na evolução de nadadores
novatos, como Xu Jiayu, Xu Qiheng, Ji Xinjie, além do talento de Hao Yun. A
Alemanha, quarta colocada no ranking mundial de 2014 e quinta no de 2015,
também não poderá ser esquecida, principalmente por contar com o veterano Paul
Biedermann, capaz de baixar da casa do 1:45 min na prova de 200m. A Holanda,
com Sebastiaan Verschuren, está formando uma equipe competitiva e poderá
surpreender. O anfitrião Brasil, com destaque para João de Lucca e Nicolas
Oliveira, poderá brigra para chegar á final olímpica. Polônia, Bélgica e África
do Sul serão zebras.
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