terça-feira, 12 de janeiro de 2016

ATLETISMO - MASCULINO - 10.000M


2012 - RESULTADO DE LONDRES

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
RUN
Mohamed Farah
27:30.42
2
EUA
Galen Rupp
27:30.90
3
ETI
Tariku Bekele
27:31.43
4
ETI
Kenenisa Bekele
27:32.44
5
QUE
Bedan Karoki Muchiri
27:32.94
6
ERI
Zersenay Tadese
27:33.51
7
ERI
Teklemariam Medhin
27:34.76
8
ETI
Gebregziabher Gebremariam
27:36.34

2013 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
RUN
Mohamed Farah
27:21.71
2
ETI
Ibrahim Jeilan
27:22.23
3
QUE
Paul Kipngetich Tanui
27:22.61
4
EUA
Galen Rupp
27:24.39
5
ETI
Abera Kuma
27:25.27
6
QUE
Bedan Karoki Muchiri
27:27.17
7
QUE
Kenneth Kipkemoi
27:28.50
8
ERI
Nguse Amlosom
27:29.21


2015 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
RUN
Mohamed Farah
27:01.13
2
QUE
Geoffrey Kipsang Kamworor
27:01.76
3
QUE
Paul Tanui
27:02.83
4
QUE
Bedan Karoki Muchiri
27:04.77
5
EUA
Galen Rupp
27:08.91
6
ERI
Abrar Osman
27:43.21
7
TUR
Ali Kaya
27:43.69
8
UGA
Timothy Toroitich
27:44.90


2013 - RANKING MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
ETI
Dejen Gebremeskel
26:51.02
2
ETI
Abera Kuma
26:52.85
3
ETI
Imane Merga
26:57.33
4
ETI
Kenenisa Bekele
27:12.08
5
QUE
Bedan Karoki Muchiri
27:13.12
6
ETI
Birhan Nebebew
27:14.34
7
ETI
Yigrem Demelash
27:15.51
8
QUE
Vincent Kiprop Chepkok
27:17.30

2014 - RANKING MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
EUA
Galen Rupp
26:44.36
2
QUE
Paul Kipngetich Tanui
26:49.41
3
QUE
Bedan Karoki Muchiri
26:52.36
4
QUE
Stephen Sambu
26:54.61
5
QUE
Leonard Barsoton
27:20.74
6
QUE
Emmanuel Bett
27:21.61
7
QUE
James Mwangi
27:23.66
8
QUE
William Sitonik
27:25.56

2015 - RANKING MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
RUN
Mohamed Farah
26:50.97
2
QUE
Paul Kipngetich Tanui
26:51.86
3
QUE
Geoffrey Kipsang Kamworor
26:52.65
4
QUE
Bedan Muchiri
27:04.77
5
CAN
Cameron Levins
27:07.51
6
EUA
Galen Rupp
27:08.91
5
ETI
Muktar Edris
27:17.18
8
ETI
Imane Merga
27:17.63

RESUMO

Data
Ouro
Prata
Bronze
JO-2012
RUN
Mohamed Farah
EUA
Galen Rupp
ETI
Tariku Bekele
CM-2013
RUN
Mohamed Farah
ETI
Ibrahim Jeilan
QUE
Paul Kipngetich Tanui
CM-2015
RUN
Mohamed Farah
QUE
Geoffrey Kamworor
QUE
Paul Kipngetich Tanui
RM-2013
ETI
Dejen Gebremeskel
ETI
Abera Kuma
ETI
Imane Merga
RM-2014
EUA
Galen Rupp
QUE
Paul Kipngetich Tanui
QUE
Bedan Muchiri
RM-2015
RUN
Mohamed Farah
QUE
Paul Kipngetich Tanui
QUE
Geoffrey Kamworor
JO-2016




Vídeos 

Campeonato Mundial - 2013



Campeonato Mundial - 2015



A prova masculina de 10.000m no Atletismo possui algumas peculiaridades que a fazem diferir das demais. O número de competições internacionais é menor já que dificilmente cabem no programa dos meetings. Dessa forma, os líderes dos rankings mundiais e os destaques acabam surgindo de duas ou três corridas. Por exemplo, o ranking mundial de 2013 teve 6 etíopes entre os 7 melhores do mundo e o de 2014 teve 7 quenianos entre os 8 melhores. Os campeonatos mundiais de 2013 e 2015 tiveram as 6 medalhas distribuídas entre 4 atletas diferentes pertencentes a 3 países distintos, om destaque para o Quênia, 3 medalhas, e o Reino Unido, 2 medalhas de ouro. Já as 9 posições de medalha dos rankings mundiais foram repartidas entre 4 países, com destaque para o Quênia, com 4 posições, e para a Etiópia, com 3. Reino Unido e EUA ficaram com uma cada um, sendo que as 9 posições foram divididas entre 8 atletas. O somali naturalizado britânico Mohamed Farah desponta como o grande favorito à conquista da medalha de ouro olímpica em 2016. Campeão olímpico em 2012 e mundial em 2013 e 2015, Farah encontra-se imbatível na distância. Aliás, liderou o ranking mundial de 2015, algo não muito comum para Farah nesse ciclo olímpico. Independentemente do ritmo de prova, Farah consegue se adaptar rapidamente às situações e apenas corre o necessário para superar seus adversários. Dificilmente será derrotado no Rio de Janeiro em 2016. Entretanto, um grupo de competidores poderão oferecer reistência às pretensões do britânico. O queniano Paul Tanui, bronze nos mundiais de 2013 e 2015, é o competidor que tem estado mais regular na distância. Além das medalhas mundiais, ficou na segunda posição nos rankings mundiais de 2014 e 2015, reafirmando seu papel de forte opositor de Farah. Seu compatriota Geoffrey Kipsang Kamworor, prata no mundial de 2015 e terceiro colocado no ranking mundial do mesmo ano, ingressa na lista de favoritos em virtude dos recentes excelentes resultados. Outro queniano, Bedan Karoki Muchiri, terceiro colocado no ranking mundial de 2014, deverá completar a equipe de seu país. Karoki Muchiri também ficou em quarto lugar no ranking mundial de 2015 e em quinto no de 2013. Em competições, obteve um quarto lugar no mundial de 2015, um sexto no de 2013 e um quinto nos JO de 2012, mostrando sempre estar entre os primeiros nas grandes cokmpetições. Outros competidores poderão se intormeter na briga por posições na equipe queniana, como Stephen Sambu, Emmanuel Bett  ou Vincent Chepkok. A Etiópia também estará na briga por posições no pódio, mas seu fraco desempenho no mundial de 2015 coloca em dúvida as reais chances de seus corredores na prova. O veterano Ibrahim Jeilan, prata no mundial de 2013, foi o último atleta a ter derrotado Farah numa grande competição, quando foi campeão mundial em 2011. Entretanto, Jeilan não tem produzido grandes resultados e sua presença no Rio não é certa. Outros etíopes, como Imane Merga, terceiro colocado no ranking mundial de 2013, e Abera Kuma, segundo colocado no ranking mundial e quinto colocado no campeonato mundial do mesmo ano, são capazes de tempos fortíssimos e poderão chegar ao pódio se conseguir produzi-los no Rio de Janeiro. Dejen Gebremeskel, líder do ranking mundial de 2013 é outro nome a ser considerado, mas Muktar Edris, sétimo colocado no ranking mundial de 2015, foi o melhor colocado da Etiópia ano passado. Por cinco vezes a Etiópia já conquistou o título olímpico, mas em 2016 a situação está bastante complicada. Ao menos, poderá brigar por uma medalha. O norte-americano Galen Rupp, prata nos JO de 2012 e líder do ranking mundial em 2014, tem conseguido se inserir no pódio entre os fortíssimos africanos e terá a oportunidade de novamente chegar ao pódio olímpico. Rupp ficou em quarto lugar no mundial de 2013 e em quinto no de 2015, mostrando que ainda continua decidindo o pódio na reta final. Nos rankings mundiais, além da liderança de 2014, ficou em sexto lugar em 2015. Correndo por fora estarão o canadense Cameron Lewis, sexto colocado no ranking mundial de 2015, os eritreios Nguse Amlosom e Abrar Osman, sexto colocado no mundial de 2015, e o turco Ali Kaya.     

Um comentário:

  1. Mohamed Farah, somali naturalizado britânico, é o grande favorito da prova. Campeão olímpico em 2012 e mundial em 2013 e 2015, Farah sofreu sua última derrota numa grande competição no mundial de 2011, quando foi batido pelo etíope Jeilan. Farah, que não costuma liderar o ranking mundial, fez uma exceção e obteve a melhor marca do ano em 2015. Nos demais anos, não figurou sequer entre os 8 primeiros colocados. Seus principais adversários deverão vir da Etiópia, do Quênia e dos Estados Unidos. A prova de 10.000m não costuma reservar grandes competições nos meetings internacionais, principalmente por demandar muito tempo para sua realização. Assim, ocorrem poucas disputas relevantes e geralmente as melhores marcas são obtidas em determinados locais. E ocorre de várias marcas de uma temporada terem sido obtidas numa corrida específica. Assim, não são surpresas o grande número de quenianos no ranking de 2014 ou de etíopes no de 2015. Um dos principais adversários de Farah talvez seja o queniano Paul K. Tanui, bronze nos mundiais de 2013 e 2015, e segundo colocado nos rankings mundiais de 2014 e 2015. Além dele, o Quênia aposta em Geoffrey Kipsang Kamworor, prata no mundial de 2015, e Bedan Muchiri, terceiro colocado no ranking mundial de 2014. A tradicional Etiópia poderá atacar com Ibrahin Jeilan, prata no mundial de 2013 e campeão mundial em 2011, e com os líderes do ranking mundial de 2013, Gbremeskel, Kuma e Merga. Porém, os Estados Unidos também se colocarão nesta briga entre Farah e os africanos, principalmente com Galen Rupp, prata nos JO de 2012 e líder do ranking mundial em 2014. Dificilmente as medalhas escaparão de um desses quatro países.

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