2012 - RESULTADO DE LONDRES
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
FRA
|
3:09.93
|
|
2
|
EUA
|
3:10.38
|
|
3
|
RUS
|
3:11.41
|
|
4
|
AUS
|
3:11.63
|
|
5
|
AFS
|
3:13.45
|
|
6
|
ALE
|
3:13.52
|
|
7
|
ITA
|
3:14.13
|
|
8
|
BEL
|
3:14.40
|
2013 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
FRA
|
3:11.18
|
|
2
|
EUA
|
3:11.42
|
|
3
|
RUS
|
3:11.44
|
|
4
|
AUS
|
3:11.58
|
|
5
|
ITA
|
3:12.62
|
|
6
|
ALE
|
3:13.77
|
|
7
|
BRA
|
3:14.45
|
|
8
|
JAP
|
3:14.75
|
2015 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
FRA
|
3:10.74
|
|
2
|
RUS
|
3:11.19
|
|
3
|
ITA
|
3:12.53
|
|
4
|
BRA
|
3:13.22
|
|
5
|
POL
|
3:14.12
|
|
6
|
JAP
|
3:15.04
|
|
7
|
CHN
|
3:15.41
|
|
8
|
CAN
|
3:15.94
|
2013 - RANKING MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
RUS
|
3:10.88
|
|
2
|
FRA
|
3:11.18
|
|
3
|
EUA
|
3:11.42
|
|
4
|
AUS
|
3:11.58
|
|
5
|
ITA
|
3:12.62
|
|
6
|
ALE
|
3:13.77
|
|
7
|
BRA
|
3:14.41
|
|
8
|
JAP
|
3:14.75
|
2014 - RANKING MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
FRA
|
3:11.64
|
|
2
|
RUS
|
3:12.67
|
|
3
|
ITA
|
3:12.78
|
|
4
|
AUS
|
3:12.80
|
|
5
|
EUA
|
3:13.36
|
|
6
|
CHN
|
3:13.47
|
|
7
|
BRA
|
3:13.59
|
|
8
|
JAP
|
3:14.38
|
2015 - RANKING MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
FRA
|
3:10.74
|
|
2
|
RUS
|
3:11.19
|
|
3
|
ITA
|
3:12.53
|
|
4
|
BRA
|
3:13.22
|
|
5
|
POL
|
3:14.12
|
|
6
|
CAN
|
3:14.32
|
|
7
|
JAP
|
3:14.76
|
|
8
|
CHN
|
3:15.41
|
RESUMO
Data
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
JO-2012
|
FRA
|
EUA
|
RUS
|
CM-2013
|
FRA
|
EUA
|
RUS
|
CM-2015
|
FRA
|
RUS
|
ITA
|
RM-2013
|
RUS
|
FRA
|
EUA
|
RM-2014
|
FRA
|
RUS
|
ITA
|
RM-2015
|
FRA
|
RUS
|
ITA
|
JO-2016
|
|
|
|
A prova masculina de revezamento
4x100m, estilo livre, tem sido dominada, basicamente, por apenas 4 países, que
se revezam nas primeiras posições do ranking mundial e dos campeonatos
mundiais. A França vem apresentando um forte domínio e tem se mantido invicta
nas principais competições internacionais, somando as medalhas de ouro dos
Jogos Olímpicos de 2012 e dos campeonatos mundiais de 2013 e 2015. Nos rankings
mundiais, liderou em 2014 e 2015 e ficou na segunda colocação no ranking
mundial de 2013, atrás apenas da Rússia. É o país a ser batido no Rio de
Janeiro em 2016. A equipe é bastante homogênea e seu melhor atleta individual na
prova de 100m, estilo livre, no ranking mundial de 2015, foi Jeremy Stravius,
que ficou apenas em 13º lugar. Outros nadadores como Mehdy Metella, Fabien
Gillot e Clement Mignon possuem tempos parecidos e deverão compor a equipe para
2016. Além deles, dois outros fenômenos deverão ser incluidos, como Yannick
Agnel, capaz de tempos abaixo dos 48 segundos, e Florent Manaudou, especialista
na distância de 50m mas com tempos fortes também nos 100m. A Rússia, líder do
ranking mundial em 2013, também possui um conjunto formidável, que se manteve
no pódio nos JO de 2012 e no mundial de 2013, com a medalha de bronze, e no
mundial de 2015, com a medalha de prata. Nos rankings mundiais de 2014 e 2015,
ficou na segunda posição. A equipe deverá ser liderada por Vladimir Morozov,
que baixou dos 48s em 2015. Além dele, há outros nadadores capazes de tempos
próximos dos 48s, como Aleksander Sukhorukov, Danila Izotov, Nikita Lobintsev,
todos especialistas em 200m que acabaram convertidos para a distância de 100m,
e Andrey Gretchin. Resta saber se os nadadores russos conseguirão evoluir em
suas marcas individuais para poderem se manter no pódio mais uma vez. Os
Estados Unidos não vêm conseguindo realizar boas campanhas na prova e tiveram
que se conformar com as medalhas de prata dos JO de 2012 e do mundial de 2013 e
ainda passar pelo vexame de serem eliminados na fase de classificação no
mundial de 2015. A equipe parece limitada ao talento individual de Nathan
Adrian, campeão olímpico em 2012 na distância de 100m, mas o provável retorno
de Michael Phelps ao revezamento deverá fornecer à equipe norte-americana o
combustível necessário para brigar pela medalha de ouro. O país também vive a
expectativa da evolução de outros nadadores mais jovens, como Maxime Rooney e
Caeleb Dressel para conseguir se colocar na condição de candidato ao pódio
olímpico. Nos rankings mundiais de 2014 e 2015 não conseguiu se colocar em
posição de pódio. A Itália vem causando grande surpresa nas últimas temporadas,
terminando em terceiro lugar no campeonato mundial e também nos rankings
mundiais de 2014 e 2015. A equipe é bastante homogênea, com nadadores com
tempos equivalentes, como Luca Dotto, Marco Orsi, Felipo Magnini e Michele
Santucci, todos com resultados entre 48.4s e 48.8s. Convém notar que o país não
melhorou seus tempos nas últimas 3 temporadas, mostrando que sua evolução nos rankings
foi mais fruto do declínio de outros países do que propriamente da melhoria de
seus resultados. A Austrália possui potencial suficiente para brigar por
medalha, pois possui grandes nadadores com fortíssimas marcas individuais, como
James Magnussen e Cameron McEvoy, capazaes de resultados abaixo dos 48s. Além
deles, o novato Kyle Chalmers e Tommaso D'Orsogna, com tempos na casa dos
48.5s, formam um poderoso revezamento que não consegue produzir seu melhor nas
competições internacionais, amargando a quarta posição nos JO de 2012 e no
mundial de 2013, além de uma precoce eliminação no mundial de 2015. Nos
rankings mundiais, figurou em quarto lugar em 2013 e 2014, antes de desabar em
2015. A Austrália não pode ser considerada pelo seu resultado de 2015, mas sim
pelo seu conjunto de fantásticos nadadores. O anfitrião Brasil, com vários
nadadores abaixo dos 49s, possui grandes possibilidades de chegar ao pódio, mas
terá que melhorar significativamente sua marca para poder pensar em medalha.
Marcelo Chierighini, Matheus Santana e Nicolas Oliveira, todos com marcas abaixo
dos 48.50s, deverão compor um poderoso revezamento do país anfitrião que se
recente do fato de seu maior nadador, César Cielo Filho, estar passando por uma
má fase, correndo o risco de sequer conseguir se classificar para a equipe, já
que o país apresenta uma série de nadadores com tempos abaixo dos 49 segundos e
que poderão evoluir ainda mais no ano olímpico. Não seria surpresa outros
nadadores como Pedro Spajare, Henrique Martins e Alan Vitoria roubarem a vaga
de Cielo na equipe. As disputas de revezamento são interessantes pelo fato de
combinarem a soma dos tempos dos competidores e uma evolução de 1 segundo no
tempo de cada um, numa temporada olímpica, pode representar a evolução de cerca
de 4 segundos no tempo total do revezamento, o que poderia mudar drasticamente
a condição da prova. Nesse caso, não seria surpresa se a China, comandada por
Ning Zetao, o campeão mundial de 2015 na prova de 100m, estilo livre, e por Yu
Hexin, conseguisse chegar ao pódio. O país conseguiu uma notável sexta
colocação no ranking mundial de 2014 e ainda ficou em oitavo lugar em 2015.
Porém, com somente Zetao produzindo tempos expressivos, não terá condição de
medalha. Terá que contar com a evolução e o surgimento de nadadores novatos. O
Japão vem seguindo o mesmo exemplo e já apresenta dois nadadores com tempos
abaixo dos 49s, como Katsumi Nakamura e Shinri Shioura, mas precisa evoluir
mais para sair da condição de provável finalista para a de concorrente ao pódio.
Outros países como Canadá, Reino Unido, Polônia e Alemanha possuem condições de
eventualmente chegar a final olímpica, mas necessitam de uma maior evolução
para encostar no grupo formado por França, Rússia, EUA, Austrália e Itália.