quarta-feira, 30 de março de 2016

ESGRIMA - MASCULINO - ESPADA POR EQUIPES


2012 - RESULTADO DE LONDRES

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
-
-
2
-
-
3
-
-
4
-
-
5
-
-
6
-
-
7
-
-
8
-
-

Não disputada nos Jogos Olímpicos de 2012, seguindo o ridículo rodízio de provas.

2013 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
HUN
42-38
2
UCR
38-42
3
FRA
45-35
4
POL
35-45
5
VEN
45-35
6
RTC
35-45
7
ITA
38-37
8
ISR
37-38



2014 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
FRA
45-39
2
COS
39-45
3
SUI
23-21
4
RUS
21-23
5
UCR
28-26
6
ITA
26-28
7
DIN
45-30
8
HUN
30-45


2015 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
UCR
34-24
2
COS
24-34
3
SUI
38-24
4
ITA
24-38
5
FRA
45-36
6
HUN
36-45
7
RUS
45-24
8
ALE
24-45



RESUMO

Data
Ouro
Prata
Bronze
JO-2012
-
-
-
CM-2013
HUN
UCR
FRA
CM-2014
FRA
COS
SUI
CM-2015
UCR
COS
SUI
JO-2016





A prova masculina de espada por equipes na Esgrima tem apresentado poucos países em condições de chegar ao pódio olímpico. A prova não foi disputada nos JO de 2012 porque estava incluída no ridículo rodízio promovido pela Federação Internacional com vistas a diminuir o número de participantes nos Jogos Olímpicos. No atual ciclo olímpico, as 9 medalhas dos campeonatos mundiais de 2013 a 2015 foram divididas entre 5 países, com destaque para a Ucrânia e a França, cada qual com duas medalhas, uma de ouro. Os oito países classificados para os JO de 2016 são a França, a Ucrânia, a Itália, a Suíça e a Hungria pelo ranking internacional, a Coreia do Sul por ser o líder da Ásia, a Venezuela por ser a líder da América e a Rússia por ser a líder da Europa. A França, campeã mundial em 2014 e medalhista de bronze no mundial de 2013, desponta como a principal equipe entre as concorrentes. Deverá ser comandada por Ulrich Robeiri, campeão mundial individual em 2014, e por Gauthier Grumier, medalhista individual nos mundiais de 2014 e 2015. Entretanto, os franceses precisam se redimir do dececpionante quinto lugar do mundial de 2015, o que mancha um pouco do seu favoritismo para 2016. A França foi a campeã olímpica das duas últimas edições dos JO em que a prova esteve presente, em 2004 e 2008. A Ucrânia, campeã mundial em 2015 e medalhista de prata no mundial de 2013, não apresenta grandes destaques individuais como alguns países, mas o seu conjunto é bastante regular, algo essencial nas disputas por equipes. Bohdan Nikishyn, quinto colocado no mundial de 2014, e Maksym Khvorost deverão liderar a equipe em busca de um pódio olímpico. Porém, em 2014, a equipe ficou apenas na quinta posição no campeonato mundial. A Coreia do Sul, recente força da Esgrima, obteve as medalhas de prata nos mundiais de 2014 e 2015, indicando que é uma forte candidata à medalha de ouro nos JO de 2016. O país conta com vários destaques individuais, como Jinsun Jung, bronze nos JO de 2012, Kyoungdoo Park, prata no mundial de 2014, e Seunghwa Jung, bronze no mundial de 2015. Em 2013, o país sequer figurou entre os 8 melhores do mundo, mas teve uma evolução meteórica e agora é favoritíssimo para chegar ao pódio. A Suíça, bronze nos mundiais de 2014 e 2015, é outra força na prova. O país tem alguma tradição nas disputas de espada e deverá ser liderada por Fabian Kauter, bronze no mundial de 2013, para tentar chegar ao pódio como fez nos anos 70. A Hungria, campeã mundial em 2013, não tem conseguido repetir suas melhores atuações e se limitou a um oitavo lugar no mundial de 2014 e a um sexto lugar no mundial de 2015. Entretanto, o país tem tradição na prova e foi tricampeão olímpico de 1964 a 1972. Nos JO de 2016, a Hungria deverá ser liderada pelo veteraníssimo Geza Imre, de 40 anos de idade, que se sagrou campeão mundial na prova individual de espada em 2015. Além dele, outro destaque da equipe poderá ser Gabor Boczkó, que esteve junto com Imre nos JO de 2004, quando formaram a equipe húngara medalhista de prata. Ainda assim, nas atuais circunstâncias, ainda parece difícil crer que a Hungria bata os demais favoritos, mas a esgrima também é marcada por surpresas. A Itália é outro país de forte tradição na prova, tendo sido campeã olímpica em 1996 e 2000, para citar seus feitos olímpicos mais recentes, mas não conseguiu chegar ao pódio em nenhum campeonato mundial do atual ciclo olímpico, tendo terminado o evento de 2015 na quarta posição. A equipe deverá ser liderada por Enrico Garozzo, bronze no mundial de 2014, e por Andrea Santarelli, quinto colocado no mundial de 2015. Sua evolução nos últimos tempos poderá ser recompensada com uma medalha olímpica, mas terá muitas dificuldades em passar por forças como França, Ucrânia e Coreia do Sul. A Venezuela obteve a vaga da América, tirando os Estados Unidos do páreo. Nos campeonatos mundiais de 2013 a 2015, a equipe venezuelana teve como melhor posição o quinto lugar do mundial de 2013, o que a torna uma das equipes mais fracas da competição. Entretanto, a equipe contará com o fenomenal Ruben Limardo, campeão olímpico individual em 2012, e Silvio Fernández, quinto colocado na mesma competição, o que a coloca numa posição de não poder ser desprezada pelos demais rivais. A Rússia e a antiga União Soviética já foram campeãs olímpicas por equipes no sabre e no florete, mas nunca foi campeã olímpica na espada por equipes, embora tenha chegado várias vezes ao pódio. Em 2016 esse tabu deverá continuar, pois a equipe russa não conseguiu chegar a nenhum pódio mundial no atual ciclo olímpico e teve como melhor resultado o quarto lugar do mundial de 2014. Pavel Sukhov, bronze no mundial de 2013, e Anton Avdeev, quinto colocado no mundial de 2014, deverão comandar a equipe em mais uma frustrada tentativa de conquistar a medalha de ouro olímpica. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário