domingo, 27 de março de 2016

ESGRIMA - MASCULINO - FLORETE POR EQUIPES


2012 - RESULTADO DE LONDRES

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
ITA
45-39
2
JAP
39.45
3
ALE
45-27
4
EUA
27-45
5
RUS
45-35
6
RUN
35-45
7
CHN
45-33
8
FRA
33-45

2013 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
ITA
45-33
2
EUA
33-45
3
FRA
45-40
4
RUS
40-45
5
ALE
45-39
6
UCR
39-45
7
CHN
45-36
8
RUN
36-45



2014 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
FRA
45-25
2
CHN
25-45
3
ITA
45-29
4
RUS
29-45
5
EUA
45-31
6
COS
31-45
7
ALE
45-38
8
RUN
38-45



2015 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
ITA
45-38
2
RUS
38-45
3
CHN
45-31
4
FRA
31-45
5
RUN
45-42
6
EUA
42-45
7
JAP
-
8
COS
-



RESUMO

Data
Ouro
Prata
Bronze
JO-2012
ITA
JAP
ALE
CM-2013
ITA
EUA
FRA
CM-2014
FRA
CHN
ITA
CM-2015
ITA
RUS
CHN
JO-2016





As competições masculinas por equipe na Esgrima em JO têm perdido muito de sua importância como evento da modalidade. As simplificações realizadas nas disputas, reduzindo para apenas 8 o número de equipes participantes e ainda o respeito à separação por continentes, afetou fortemente as disputas por equipes. As 4 melhores equipes no ranking mundial mais a melhor equipe do ranking asiático, a melhor do ranking das Américas e a melhor do ranking europeu, desde que classificadas entre quinto e décimo sexto lugar  no ranking mundial, conquistaram a vaga olímpica. Assim, Rússia, Itália, França e Estados Unidos se classificaram pelo ranking internacional, seguidos por China, Egito, Brasil e Reino Unido pelo ranking continental. Esses serão os países que lutarão pelas medalhas olímpicas em 2016. O atual ciclo olímpico revelou um reduzido número de países candidatos ao pódio em 2016. As 9 medalhas distribuídas nos campeonatos mundiais de 2013 a 2015 foram divididas entre 5 países, com destaque para a Itália, que somou 3 medalhas, 2 de ouro. A Itália, campeã olímpica em 2012, mundial em 2013 e 2015 e medalhista de bronze no mundial de 2014, é a grande favorita à conquista da medalha de ouro nos JO de 2016. A equipe se manteve no pódio mundial durante o ciclo olímpico, com dois primeiros lugares e um terceiro. Curiosamente, apresentou pouco destaque na prova individual, garantindo medalha apenas com Valerio Aspromonte em 2013. Entretanto, os componentes da equipe são praticamente os mesmos de muito tempo, com destaque para Andrea Cassara e Andrea Baldini, somados à participação de Giorgio Avola. Todos os 3 foram campeões olímpicos em 2012 e deverão conquistar o bicampeonato olímpico. A França, campeã mundial em 2014 e medalhista de bronze em 2013, surge como grande adversária da Itália, tendo sido o único país a vencer um título importante nos últimos tempos diante dos italianos. A equipe deverá ser comandada por Enzo Lafort, mas terá que recuperar um pouco do seu brilho para poder brigar por uma posição no pódio. A Rússia, prata no mundial de 2015, finalmente conseguiu voltar a uma posição de pódio, depois dos decepcionantes quarto lugares dos mundiais de 2013 e 2014 e da fraca atuação nos JO de 2012, quando terminou apenas na quinta posição. A equipe russa possui talentos individuais como Artur Akhmatkhuzin, prata no mundial de 2013 e bronze no de 2015, Aleksey Tcheremisinov, campeão mundial em 2014, e Timur Safin, bronze no mundial de 2014. O veterano Renal Ganeyev, bronze por equipe nos JO de 2004, acrescenta sua experiência a essa renovada equipe russa. Os russos poderão brigar por medalha e finalmente retornar ao pódio. A China, prata no mundial de 2014 e bronze no de 2015, é outra fortíssima concorrente na prova, tendo evoluído para as posições de pódio após os decepcionantes sétimos lugares dos JO de 2012 e do mundial de 2013. A equipe chinesa deverá ser liderada por Lei Sheng, campeão individual nos JO de 2012, e Ma Jianfei, prata no mundial de 2014. Os Estados Unidos, medalhistas de prata no mundial de 2013, tentarão finalmente chegar ao pódio depois da quarta posição nos JO de 2012. Individualmente, a equipe é muito forte e pode incluir três medalhistas mundiais da prova individual, como Alexander Massialas e Gerek Meinhardt, respectivamente prata e bronze no mundial de 2015, além do incrível Miles Chamley-Watson, que se sagrou campeão mundial em 2013. Curiosamente, EUA e Itália vivem situações opostas, com os norte-americanos brilhando na prova individual mas com dificuldades por equipes e os italianos dominando as disputas por equipe mas sem conseguir se destacar na prova individual. Dificilmente as medalhas escaparão ao domínio desses 5 países, embora o Reino Unido, de James-Andrew Davis e Laurence Halsted, tenha evoluído muito na prova e conquistado um quinto lugar no mundial de 2015. Brasil e Egito, que conta com Alaaeldin Abouelkassem, prata na prova individual nos JO de 2012, dificilmente conseguirão oferecer alguma resistência ao domínio dos demais países. A limitação do número de equipes afetou profundamente o nível técnico das competições por equipes na Esgrima em JO. Muitas forças do esporte começaram a ficar de fora da competição olímpica, como ocorreu com o Japão e a Alemanha, respectivamente medalhistas de prata e de bronze nos JO de 2012.

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