2012 - RESULTADO DE LONDRES
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
ITA
|
Elisa Di Francisca
|
12-11
|
2
|
ITA
|
Arianna Errigo
|
11-12
|
3
|
ITA
|
Valentina Vezzali
|
13-12
|
4
|
COS
|
Hyunhee Nam
|
12-13
|
5
|
JAP
|
Kanae Ikehata
|
6-15
|
5
|
JAP
|
Chieko Sugawara
|
9-15
|
5
|
EUA
|
Lee Kiefer
|
10-15
|
5
|
TUN
|
Ines Boubakri
|
7-8
|
2013 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
ITA
|
Arianna Errigo
|
15-8
|
2
|
ALE
|
Carolin Golubytskyi
|
8-15
|
3
|
ITA
|
Elisa Di Francisca
|
12-13
|
3
|
RUS
|
Inna Deriglazova
|
11-15
|
5
|
RUS
|
Larissa Korobeynikova
|
5-15
|
5
|
ITA
|
Carolina Erba
|
5-15
|
5
|
RUS
|
Diana Yakovleva
|
9-15
|
5
|
ITA
|
Valentina Vezzali
|
8-15
|
2014 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
ITA
|
Arianna Errigo
|
15-7
|
2
|
ITA
|
Martina Batini
|
7-15
|
3
|
TUN
|
Inès Boubakri
|
12-15
|
3
|
ITA
|
Valentina Vezzali
|
10-15
|
5
|
ITA
|
Elisa Di Francisca
|
6-15
|
5
|
UCR
|
Olha Leleiko
|
12-13
|
5
|
EUA
|
Lee Kiefer
|
13-15
|
5
|
POL
|
Magdalena Knop
|
6-15
|
2015 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
RUS
|
Inna Deriglazova
|
15-11
|
2
|
RUS
|
Aida Shanayeva
|
11-15
|
3
|
EUA
|
Nzingha Prescod
|
7-15
|
3
|
ITA
|
Arianna Errigo
|
13-15
|
5
|
RUS
|
Larissa Korobeynikova
|
10-15
|
5
|
EUA
|
Lee Kiefer
|
12-15
|
5
|
HUN
|
Édina Knapek
|
12-15
|
5
|
FRA
|
Ysaora Thibus
|
14-15
|
RESUMO
Data
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
JO-2012
|
ITA
Elisa Di Francisca
|
ITA
Arianna Errigo
|
ITA
Valentina Vezzali
|
CM-2013
|
ITA
Arianna Errigo
|
ALE
Carolin Golubytskyi
|
ITA
Elisa Di Francisca
RUS
Inna Deriglazova
|
CM-2014
|
ITA
Arianna Errigo
|
ITA
Martina Batini
|
TUN
Inès Boubakri
ITA
Valentina Vezzali
|
CM-2015
|
RUS
Inna Deriglazova
|
RUS
Aida Shanayeva
|
ITA
Arianna Errigo
EUA
Nzingha Prescod
|
JO-2016
|
|
|
|
A prova feminina individual de
florete na Esgrima tem sido dominada por poucos países e os campeonatos
mundiais de 2013 a 2015 traduziram essa realidade. As 12 medalhas distribuídas
foram repartidas entre 9 esgrimistas pertencentes a 5 países distintos, com
destaque para a Itália, que somou nada menos do que 6 medalhas, 2 de ouro,
seguida da Rússia, 3 medalhas, 1 de ouro. A Itália tem dominado a prova nos JO
e conquistou as últimas 4 medalhas de ouro e 11 das últimas 15 medalhas distribuídas
e poderá continuar seu domínio. A italiana Arianna Errigo, campeã mundial em
2013 e 2014, é a principal candidata à conquista da medalha de ouro olímpica em
2016 e tem se mantido no pódio mundial durante todo o atual ciclo olímpico.
Além dos títulos mundiais, Errigo obteve a medalha de bronze no mundial de
2015. Em 2012, nos JO, Errigo obteve a medalha de prata e poderá transformá-la
em ouro no Rio de Janeiro. Sua compatriota Elisa Di Francisca, campeã olímpica
em 2012, não conseguiu produzir resultados expressivos no atual ciclo olímpico,
limitando-se apenas à medalha de bronze do mundial de 2013. Terá dificuldades
em conseguir vaga na forte equipe italiana. A veteraníssima Valentina Vezzali,
maior floretista de todos os tempos, poderá mais uma vez comparecer aos JO e
subir no pódio. Vezzali teve um fraco desempenho nos últimos campeonatos
mundiais, conquistando apenas a medalha de bronze do mundial de 2014. Aos 42 anos
de idade, Vezzali tentará buscar sua sexta medalha olímpica na prova, já que
foi campeã olímpica em 2000, 2004 e 2008, medalhista de prata em 1996 e de
bronze em 2012. Porém, seu caminho não será nada fácil diante da nova geração
de fantásticas esgrimistas italianas. Outra italiana com possibilidades de
pódio é Martina Batini, prata no mundial de 2014. Resta saber que esgrimistas
italianas participarão dos JO de 2016, mas de qualquer forma o país estará
muito bem representado e com condições de manter sua invencibilidade na prova.
A Rússia poderá ser o país que maior resistência poderá oferecer ao domínio
italiano. O país já foi tradicionalíssimo na disputa por equipe mas na prova
individual a antiga União Soviética alcançou a vitória uma única vez, em 1968,
com Yelena Novikova. Além disso, a última presença no pódio de uma russa
ocorreu em 1992, com a medalha de bronze de Tatyana Sadovskaya. Para os JO de
2016, a maior aposta de medalha russa está com Inna Deriglazova, campeã mundial
em 2015 e medalhista de bronze no mundial de 2013. Deriglazova terá muitas
dificuldades em superar as italianas, mas seu resultado no mundial de 2015
parece animador. Sua compatriota Aida Shanayeva, prata no mundial de 2015, é
outro nome relevante na prova e tentará quebrar o domínio italiano, embora seja
pouco provável que as russas consigam repetir a dobradinha do mundial do ano
passado. A alemã Carolin Golubytskyi, prata no mundial de 2013, tentará entrar
no duelo de russas e italianas para chegar mais uma vez ao pódio. Carolin é
treinada pelo marido, o ucraniano Sergey Golubytskyi, medalhista de prata nos
JO de 1992. A experiência de seu treinador poderá ser um fator de desequilíbrio
na disputa com as melhores da prova. Os Estados Unidos também almejam uma
posição no pódio, embora o caminho não estaja nada fácil. Sua maior aposta de medalha
está em Nzingha Prescod, bronze no mundial de 2015, mas a esgrimista norte-americana
mais regular tem sido Lee Kiefer eliminada nas quartas-de-finais nos JO de 2012
e nos mundiais de 2014 e 2015. A tunisiana Inès Boubakri, bronze no mundial de
2014 e quinta colocada nos JO de 2012, poderá colocar a Tunísia no pódio olímpico
da modalidade, o que seria um feito incrível. Porém, o favoritismo máximo ainda
reside nas italianas, com as russas logo a seguir. Outras esgrimistas em condições
de brigar por medalha serão a francesa Ysaora Thibus, a húngara Édina Knapek, a
ucraniana Olha Leleiko e a russa Larissa Korobeynikova.
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