2012 - RESULTADO DE LONDRES
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
3:29.35
|
|
2
|
JAP
|
3:31.26
|
|
3
|
AUS
|
3:31.58
|
|
4
|
RUN
|
3:32.32
|
|
5
|
HUN
|
3:33.02
|
|
6
|
ALE
|
3:33.06
|
|
7
|
HOL
|
3:33.46
|
|
8
|
CAN
|
3:34.19
|
2013 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
FRA
|
3:31.51
|
|
2
|
AUS
|
3:31.64
|
|
3
|
JAP
|
3:32.26
|
|
4
|
RUS
|
3:32.74
|
|
5
|
ALE
|
3:33.97
|
|
6
|
ITA
|
3:34.06
|
|
7
|
HUN
|
3:34.09
|
|
8
|
EUA
|
DSQ
|
2015 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
3:29.93
|
|
2
|
AUS
|
3:30.08
|
|
3
|
FRA
|
3:30.50
|
|
4
|
RUN
|
3:30.67
|
|
5
|
RUS
|
3:30.90
|
|
6
|
JAP
|
3:31.10
|
|
7
|
ALE
|
3:32.16
|
|
8
|
POL
|
3:34.34
|
2013 - RANKING MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
FRA
|
3:31.51
|
|
2
|
AUS
|
3:31.64
|
|
3
|
JAP
|
3:32.26
|
|
4
|
EUA
|
3:32.72
|
|
5
|
RUS
|
3:32.74
|
|
6
|
ALE
|
3:33.97
|
|
7
|
ITA
|
3:34.06
|
|
8
|
HUN
|
3:34.09
|
2014 - RANKING MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
3:29.94
|
|
2
|
CHN
|
3:31.37
|
|
3
|
RUN
|
3:31.51
|
|
4
|
JAP
|
3:31.70
|
|
5
|
AUS
|
3:32.21
|
|
6
|
FRA
|
3:32.47
|
|
7
|
HUN
|
3:33.11
|
|
8
|
ALE
|
3:33.92
|
2015 - RANKING MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
3:29.93
|
|
2
|
AUS
|
3:30.08
|
|
3
|
FRA
|
3:30.50
|
|
4
|
RUN
|
3:30.67
|
|
5
|
RUS
|
3:30.90
|
|
6
|
JAP
|
3:31.10
|
|
7
|
ALE
|
3:32.16
|
|
8
|
BRA
|
3:32.68
|
RESUMO
Data
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
JO-2012
|
EUA
|
JAP
|
AUS
|
CM-2013
|
FRA
|
AUS
|
JAP
|
CM-2015
|
EUA
|
AUS
|
FRA
|
RM-2013
|
FRA
|
AUS
|
JAP
|
RM-2014
|
EUA
|
CHN
|
RUN
|
RM-2015
|
EUA
|
AUS
|
FRA
|
JO-2016
|
A prova masculina de revezamento
4x100m, estilo medley, tem apresentado um grande número de países em condições
de chegar ao pódio olímpico em 2016. Os tempos das principais equipes do mundo
estão muito próximos, o que deixa a prova um pouco indecisa quanto aos
prováveis medalhistas. Os Estados Unidos, campeões olímpicos em 2012, mundiais
em 2015 e líderes dos rankings mundiais de 2014 e 2015, são os grandes
favoritos à conquista da medalha de ouro. A superpotência nunca foi derrotada
nessa prova em Jogos Olímpicos e tem tudo para manter sua hegemonia. Em 2013,
no mundial, tinha condições de conquistar a medalha de ouro, mas Kevin Cordes
queimou a largada no estilo peito e a equipe foi eliminada. Ainda assim, o
tempo da qualificação garantiu a quarta posição no ranking mundial. Para o Rio
de Janeiro, uma possível formação dos EUA deverá ter Nathan Adrian no estilo
livre, David Plummer ou Matthew Grevers no costas, Cody Miller ou Kevin Cordes
no peito e Michael Phelps no borboleta. Uma equipe com nada menos do que os
campeões olímpicos das provas individuais de 100m dos JO de 2012: Grevers,
Adrian e Phelps. A queimada de uma largada é um adversário mais temido para os
norte-americanos do que qualquer outra equipe. A Austrália, prata nos mundiais
de 2013 e 2015, segunda colocada nos rankings mundiais dos respectivos anos e
quinta colocada no de 2014, também é uma forte candidata ao pódio. Seus pontos
mais fortes deverão ser o estilo costas, com o campeão mundial de 2015 dos
100m, Mitchell Larkin, e o livre, com Cameron McEvoy ou James Magnussen. Jake
Packard, estilo peito, e Tommaso D'Orsogna, borboleta, poderão completar a
equipe. O Reino Unido, quarto colocado no campeonato mundial e no ranking mundial
de 2015 e terceiro no ranking de 2014, também entrará com força na prova e
poderá contar com a evolução de seus novatos nadadores. O ponto forte da equipe
está no estilo peito, com o recordista mundial dos 100m, Adam Peaty, mas Chris
Walker-Hebborn (costas), Benjamin Proud ou James Guy (livre) e Antony James
(borboleta) também possuem marcas significativas nos seus estilos, o que
permitiu ao Reino Unido ficar entre os melhores do mundo nas duas últimas
temporadas. A França, campeã mundial em 2013 e bronze em 2015, também deverá
brigar por uma posição no pódio, embora encare uma equipe britânica em ascensão
e os surpreendentes chineses. Camille Lacourt, no estilo costas, deverá ser o
principal componente da equipe, que dependerá de bons desempenhos de Yannick
Agnel ou Jeremy Stravius (livre), Mehdy Metella (borboleta) e Giacomo Perez-Dortona
(peito), esse o mais fraco da equipe. A China vem formando uma forte equipe e
evoluiu bastante nos últimos anos, alcançando um impressionante segundo lugar
no ranking mundial de 2014. Entretanto, erros de estratégia impediram a classificação
da equipe para a final do mundial de 2015. Seus nadadores, em conjunto, são
capazes de tempos na casa dos 3:30 min, o que poderia garantir o país no pódio.
O grande destaque da equipe deverá ser Ning Zetao, campeão mundial dos 100m,
estilo livre, em 2015. Entretanto, Xu Jiyau, líder do ranking mundial nos 100m
estilo costas em 2014, poderá colocar a China entre os primeiros colocados logo na
primeira passagem de revezamento. Li Zhuhao, no estilo borboleta, possui tempos
entre os melhores do mundo, enquanto Li Zhuhao, no nado de peito, vem
conseguindo produzir tempos abaixo do minuto. Com essa combinação e com a
evolução dos seus nadadores, a China possui condições de brigar por uma posição
no pódio e até mesmo repetir o segundo lugar do ranking mundial de 2014. O
Japão, prata nos JO de 2012 e bronze no mundial de 2013, também deverá
comparecer aos JO de 2016 com uma forte equipe, candidata ao pódio. Possui
nadadores competentes em todos os estilos e comemora a evolução no estilo
livre, onde Katsumi Nakamura e Shinri Shioura vem cravando tempos abaixo dos
49s. No estilo costas, poderá apostar tanto em Kosuke Hagino como no veterano
Ryosuke Irie. No estilo peito, Yasuhiro Koseki é sua maior aposta e no
borboleta Takuro Fujii é garantia de bons tempos. Porém, percebe-se que o Japão
vem perdendo espaço com a evolução de outros países. A Rússia, quarta colocada
no mundial de 2013 e quinta no de 2015, perdeu muita competitividade nessa prova, onde
era assídua frequentadora do pódio nos anos 90. Dificilmente conseguirá uma
medalha no Rio de Janeiro, embora tenha bons talentos individuais, como
Vladimir Morozov, no estilo livre, e Evgeny Rylov, no costas. Sua esperança é que
novos competidores, como Evgeny Koptelov ou Daniil Pakhomov, borboleta, e
Kirill Prigoda ou Anton Tchupkov, peito, consigam uma grande evolução
individual em seus tempos. O anfitrião Brasil, apenas oitavo colocado no
ranking mundial em 2015, já se dará por satisfeito se chegar à final olímpica.
Individualmente o país possui bons nadadores, como Marcelo Chierighini (livre),
Guilherme Guido (costas) e Felipe França (peito), mas ainda falta a presença de
um nadador que seja o diferencial da equipe, papel que cabia a César Cielo Filho, que não vem conseguindo repetir seus melhores no estilo livre. Além disso, no nado borboleta,
Henrique Martins ou mesmo Thiago Pereira, não possuem a mesma pegada dos competidores
de outros países. A Alemanha, sétima colocada no ranking mundial de 2015, corre
por fora e tem em Henrik Feldwehr, no estilo peito, seu melhor competidor.
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