segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

NATAÇÃO - MASCULINO - MEDLEY - REVEZAMENTO - 4x100m


2012 - RESULTADO DE LONDRES

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
EUA
3:29.35
2
JAP
3:31.26
3
AUS
3:31.58
4
RUN
3:32.32
5
HUN
3:33.02
6
ALE
3:33.06
7
HOL
3:33.46
8
CAN
3:34.19

2013 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
FRA
3:31.51
2
AUS
3:31.64
3
JAP
3:32.26
4
RUS
3:32.74
5
ALE
3:33.97
6
ITA
3:34.06
7
HUN
3:34.09
8
EUA
DSQ


2015 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
EUA
3:29.93
2
AUS
3:30.08
3
FRA
3:30.50
4
RUN
3:30.67
5
RUS
3:30.90
6
JAP
3:31.10
7
ALE
3:32.16
8
POL
3:34.34


2013 - RANKING MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
FRA
3:31.51
2
AUS
3:31.64
3
JAP
3:32.26
4
EUA
3:32.72
5
RUS
3:32.74
6
ALE
3:33.97
7
ITA
3:34.06
8
HUN
3:34.09


2014 - RANKING MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
EUA
3:29.94
2
CHN
3:31.37
3
RUN
3:31.51
4
JAP
3:31.70
5
AUS
3:32.21
6
FRA
3:32.47
7
HUN
3:33.11
8
ALE
3:33.92

2015 - RANKING MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
EUA
3:29.93
2
AUS
3:30.08
3
FRA
3:30.50
4
RUN
3:30.67
5
RUS
3:30.90
6
JAP
3:31.10
7
ALE
3:32.16
8
BRA
3:32.68

RESUMO

Data
Ouro
Prata
Bronze
JO-2012
EUA
JAP
AUS
CM-2013
FRA
AUS
JAP
CM-2015
EUA
AUS
FRA
RM-2013
FRA
AUS
JAP
RM-2014
EUA
CHN
RUN
RM-2015
EUA
AUS
FRA
JO-2016





A prova masculina de revezamento 4x100m, estilo medley, tem apresentado um grande número de países em condições de chegar ao pódio olímpico em 2016. Os tempos das principais equipes do mundo estão muito próximos, o que deixa a prova um pouco indecisa quanto aos prováveis medalhistas. Os Estados Unidos, campeões olímpicos em 2012, mundiais em 2015 e líderes dos rankings mundiais de 2014 e 2015, são os grandes favoritos à conquista da medalha de ouro. A superpotência nunca foi derrotada nessa prova em Jogos Olímpicos e tem tudo para manter sua hegemonia. Em 2013, no mundial, tinha condições de conquistar a medalha de ouro, mas Kevin Cordes queimou a largada no estilo peito e a equipe foi eliminada. Ainda assim, o tempo da qualificação garantiu a quarta posição no ranking mundial. Para o Rio de Janeiro, uma possível formação dos EUA deverá ter Nathan Adrian no estilo livre, David Plummer ou Matthew Grevers no costas, Cody Miller ou Kevin Cordes no peito e Michael Phelps no borboleta. Uma equipe com nada menos do que os campeões olímpicos das provas individuais de 100m dos JO de 2012: Grevers, Adrian e Phelps. A queimada de uma largada é um adversário mais temido para os norte-americanos do que qualquer outra equipe. A Austrália, prata nos mundiais de 2013 e 2015, segunda colocada nos rankings mundiais dos respectivos anos e quinta colocada no de 2014, também é uma forte candidata ao pódio. Seus pontos mais fortes deverão ser o estilo costas, com o campeão mundial de 2015 dos 100m, Mitchell Larkin, e o livre, com Cameron McEvoy ou James Magnussen. Jake Packard, estilo peito, e Tommaso D'Orsogna, borboleta, poderão completar a equipe. O Reino Unido, quarto colocado no campeonato mundial e no ranking mundial de 2015 e terceiro no ranking de 2014, também entrará com força na prova e poderá contar com a evolução de seus novatos nadadores. O ponto forte da equipe está no estilo peito, com o recordista mundial dos 100m, Adam Peaty, mas Chris Walker-Hebborn (costas), Benjamin Proud ou James Guy (livre) e Antony James (borboleta) também possuem marcas significativas nos seus estilos, o que permitiu ao Reino Unido ficar entre os melhores do mundo nas duas últimas temporadas. A França, campeã mundial em 2013 e bronze em 2015, também deverá brigar por uma posição no pódio, embora encare uma equipe britânica em ascensão e os surpreendentes chineses. Camille Lacourt, no estilo costas, deverá ser o principal componente da equipe, que dependerá de bons desempenhos de Yannick Agnel ou Jeremy Stravius (livre), Mehdy Metella (borboleta) e Giacomo Perez-Dortona (peito), esse o mais fraco da equipe. A China vem formando uma forte equipe e evoluiu bastante nos últimos anos, alcançando um impressionante segundo lugar no ranking mundial de 2014. Entretanto, erros de estratégia impediram a classificação da equipe para a final do mundial de 2015. Seus nadadores, em conjunto, são capazes de tempos na casa dos 3:30 min, o que poderia garantir o país no pódio. O grande destaque da equipe deverá ser Ning Zetao, campeão mundial dos 100m, estilo livre, em 2015. Entretanto, Xu Jiyau, líder do ranking mundial nos 100m estilo costas em 2014, poderá colocar a China entre os primeiros colocados logo na primeira passagem de revezamento. Li Zhuhao, no estilo borboleta, possui tempos entre os melhores do mundo, enquanto Li Zhuhao, no nado de peito, vem conseguindo produzir tempos abaixo do minuto. Com essa combinação e com a evolução dos seus nadadores, a China possui condições de brigar por uma posição no pódio e até mesmo repetir o segundo lugar do ranking mundial de 2014. O Japão, prata nos JO de 2012 e bronze no mundial de 2013, também deverá comparecer aos JO de 2016 com uma forte equipe, candidata ao pódio. Possui nadadores competentes em todos os estilos e comemora a evolução no estilo livre, onde Katsumi Nakamura e Shinri Shioura vem cravando tempos abaixo dos 49s. No estilo costas, poderá apostar tanto em Kosuke Hagino como no veterano Ryosuke Irie. No estilo peito, Yasuhiro Koseki é sua maior aposta e no borboleta Takuro Fujii é garantia de bons tempos. Porém, percebe-se que o Japão vem perdendo espaço com a evolução de outros países. A Rússia, quarta colocada no mundial de 2013 e quinta no de 2015, perdeu muita competitividade nessa prova, onde era assídua frequentadora do pódio nos anos 90. Dificilmente conseguirá uma medalha no Rio de Janeiro, embora tenha bons talentos individuais, como Vladimir Morozov, no estilo livre, e Evgeny Rylov, no costas. Sua esperança é que novos competidores, como Evgeny Koptelov ou Daniil Pakhomov, borboleta, e Kirill Prigoda ou Anton Tchupkov, peito, consigam uma grande evolução individual em seus tempos. O anfitrião Brasil, apenas oitavo colocado no ranking mundial em 2015, já se dará por satisfeito se chegar à final olímpica. Individualmente o país possui bons nadadores, como Marcelo Chierighini (livre), Guilherme Guido (costas) e Felipe França (peito), mas ainda falta a presença de um nadador que seja o diferencial da equipe, papel que cabia a César Cielo Filho, que não vem conseguindo repetir seus melhores no estilo livre. Além disso, no nado borboleta, Henrique Martins ou mesmo Thiago Pereira, não possuem a mesma pegada dos competidores de outros países. A Alemanha, sétima colocada no ranking mundial de 2015, corre por fora e tem em Henrik Feldwehr, no estilo peito, seu melhor competidor.      

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