2012 - RESULTADO DE LONDRES
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
Gabrielle Douglas
|
62.232
|
2
|
RUS
|
Viktoriya Komova
|
61.973
|
3
|
RUS
|
Aliya Mustafina
|
59.566
|
4
|
EUA
|
Alexandra Raisman
|
59.566
|
5
|
ROM
|
Sandra Izbasa
|
58.833
|
6
|
CHN
|
Deng Linlin
|
58.399
|
7
|
CHN
|
Huang Qiushuang
|
58.115
|
8
|
ITA
|
Vanessa Ferrari
|
57.999
|
2013 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
Simone Biles
|
60.216
|
2
|
EUA
|
Kyla Ross
|
59.332
|
3
|
RUS
|
Aliya Mustafina
|
58.856
|
4
|
ROM
|
Larisa Iordache
|
57.766
|
5
|
CHN
|
Yao Jinnan
|
57.632
|
6
|
ITA
|
Vanessa Ferrari
|
56.732
|
7
|
SUI
|
Giulia Steingruber
|
56.699
|
8
|
CHN
|
Shang Chunsong
|
56.132
|
2014 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
Simone Biles
|
60.231
|
2
|
ROM
|
Larisa Iordache
|
59.765
|
3
|
EUA
|
Kyla Ross
|
58.232
|
4
|
RUS
|
Aliya Mustafina
|
57.915
|
5
|
CHN
|
Yao Jinnan
|
57.465
|
6
|
ITA
|
Vanessa Ferrari
|
57.166
|
7
|
RUS
|
Alla Sosnitskaya
|
56.166
|
8
|
VEN
|
Jessica López
|
56.133
|
2015 - CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
EUA
|
Simone Biles
|
60.399
|
2
|
EUA
|
Gabrielle Douglas
|
59.316
|
3
|
ROM
|
Larisa Iordache
|
59.107
|
4
|
CHN
|
Shang Chunsong
|
58.265
|
5
|
SUI
|
Giulia Steingruber
|
57.333
|
6
|
JAP
|
Mai Murakami
|
57.132
|
7
|
CAN
|
Ellie Black
|
56.758
|
8
|
ROM
|
Laura Jurca
|
56.732
|
RESUMO
Data
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
JO-2012
|
EUA
Gabrielle Douglas
|
RUS
Viktoriya Komova
|
RUS
Alina Mustafina
|
CM-2013
|
EUA
Simone Biles
|
EUA
Kyla Ross
|
RUS
Aliya Mustafina
|
CM-2014
|
EUA
Simone Biles
|
ROM
Larisa Iordache
|
EUA
Kyla Ross
|
CM-2015
|
EUA
Simone Biles
|
EUA
Gabrielle Douglas
|
ROM
Larisa Iordache
|
JO-2016
|
A prova feminina do geral
individual na Ginástica Artística tem sido dominada fortemente pelos Estados Unidos
na última década. O país conquistou a medalha de ouro nas três últimas edições
dos JO e deverá conquistar sua quarta vitória consecutiva em 2016. No atual
ciclo olímpico, as norte-americana dominaram integralmente os mundiais de 2013
a 2015, com medalhas de ouro e de prata em 2013 e 2015 e de ouro e de bronze em
2014. Sua principal competidora é a fenomenal Simone Biles, que se sagrou
campeã mundiais nos três últimos anos, com vitórias em 2013, 2014 e 2015. Biles
é fortíssima na trave e no solo, garante pódio no salto e ainda possui boas
atuações nas barras assimétricas. Seguindo uma característica báscias das
norte-americanas, não costuma cometer erros mesmo realizando os movimentos mais
difíceis do programa. Apenas uma contusão ou momentos de descuido tirarão a
medalha de ouro olímpica de Biles no geral individual em 2016. Sua compatriota
Gabrielle Douglas, campeã olímpica em 2012, retornou ao cenário mundial com uma
impressionante medalha de prata no mundial de 2015. Douglas também não costuma
errar e poderá garantir uma dobradinha aos Estados Unidos na prova.
Curiosamente, tanto Biles como Douglas são afro-descendentes e seguem o caminho
aberto por Dianne Durham e que depois teve Dominique Dowes. Além delas, os
Estados Unidos ainda poderão contar com Alexandra Raisman, quarta colocada nos
JO de 2012, e Kyla Ross, prata no mundial de 2013 e bronze no de 2014. Não
seria surpresa o surgimento de outra ginasta norte-americana no ano olímpico.
O certo é que os EUA deverão conquistar sua quarta medalha de ouro olímpica consecutiva
na prova, um recorde. A romena Larisa
Iordache, prata no mundial de 2014, bronze no de 2015 e quarta colocada em 2013,
vem tentando inutilmente fazer frente às poderosas norte-americanas. Única
representante de peso da tradicional mas decadente Romênia, Iordache reúne no
solo e na trave suas melhores chances de obter uma boa pontuação. A Rússia
apostará na veterana Aliya Mustafina, bronze nos JO de 2012 e no mundial de
2013, para chegar mais uma vez ao pódio. Mustafina surgiu como uma fenomenal
ginasta, brilhou no mundial de 2010 ao se sagrar campeã e obter 5 medalhas,
colocou a Rússia na primeira posição por equipes, mas depois sofreu com
contusões e não conseguiu fazer frente às novas ginastas norte-americanas. Ainda
assim, brilhou nos JO de 2012 mas terminou apenas na terceira posição no geral
individual. Nos mundiais seguintes, amargou uma medalha de bronze em 2013 e um
quarto lugar em 2014 e esteve contundida em 2015. Não parece em condições de
oferecer resistência ao domínio dos EUA. Sua compatriota Viktoria Komova segue
o mesmo caminho. Medalhista de prata nos JO de 2012, Komova não conseguiu se manter
entre as melhores do mundo nos anos posteriores e também não parece em
condições de repetir seu desempenho de Londres. A China também almeja uma medalha
na prova, porém o gigante asiático é mais tradicional na prova masculina, onde
teve os campeões Li Xiaoshuang e Yang Wei. No Rio de Janeiro, o país poderá
chegar ao pódio, mas dependerá dos erros das norte-americanas, de Iordache e das
russas. Yao Jinnan, quinta colocada no mundial de 2014, e Shang Chunsong,
quarta colocada no mundial de 2015, serão suas maiores opções de pódio. As
medalhas deverão ficar com as ginastas acima apontadas ou com suas substitiutas,
ou seja, ginastas das grandes potências, como EUA, Rússia, China e Romênia. Entretanto,
outras ginastas aparecem com chances remotas de pódio, como a suíça Giulia
Steingruber, a canadense Ellie Black, a
italiana Vanessa Ferrari e a japonesa Mai Murakami.
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