quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

GINÁSTICA ARTÍSTICA - MASCULINO - GERAL POR EQUIPES


2012 - RESULTADO DE LONDRES

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
CHN
275.997
2
JAP
271.952
3
RUN
271.711
4
UCR
271.526
5
EUA
269.952
6
RUS
269.603
7
ALE
268.019
8
FRA
265.441

2013 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
2
3
4
5
6
7
8

2014 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
CHN
273.369
2
JAP
273.269
3
EUA
270.369
4
RUN
269.170
5
RUS
266.503
6
BRA
263.562
7
SUI
257.293
8
ALE
256.160


2015 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
JAP
270.818
2
RUN
270.345
3
CHN
269.959
4
RUS
268.362
5
EUA
267.853
6
SUI
261.660
7
COS
260.035
8
BRA
259.577


RESUMO

Data
Ouro
Prata
Bronze
JO-2012
CHN
JAP
RUN
CM-2013
-
-
-
CM-2014
CHN
JAP
EUA
CM-2015
JAP
RUN
CHN
JO-2016





A competição masculina por equipes na Ginástica Artística tem apresentado poucas equipes em condições de brigar por uma posição no pódio olímpico em 2016. Nos campeonatos mundiais de 2014 e 2015 as medalhas foram divididas entre China, Japão, Estados Unidos e Reino Unido, sendo que os dois primeiros estiveram presentes no pódio nos dois anos. Embora o Reino Unido tenha conquistado a medalha de prata no campeonato mundial de 2015, à frente da China, a grande disputa na prova deverá ser entre os dois gigantes asiáticos, China e Japão. O Japão, campeão mundial em 2015 e medalhista de prata no mundial de 2014 e nos Jo de 2012, apresenta um favoritismo um pouco maior do que a China, pois possui ginastas que são fortíssimos no conjunto dos 6 aparelhos e ainda alguns especialistas em determinados aparelhos. Seu maior destaque, sem dúvida alguma, é Kohei Uchimura, que se manteve invicto no geral individual no atual ciclo olímpico. Uchimura foi campeão olímpico em 2012 e se sagrou campeão mundial em 2013, 2014 e 2015. Sua superioridade em relação aos demais concorrentes é muito grande e sua participação na equipe ocorre em todos os aparelhos, com destaque para os exercícios de solo, barra fixa e barras paralelas. Ryohei Kato, prata no mundial de 2013 no geral individual, é outro destaque da equipe, embora não tenha conseguido um bom desempenho em 2015. Yusuke Tanaka, bronze no mundial de 2014 no geral individual, é outro forte concorrente da equipe, principalmente nas barras paralelas e na barra fixa. A equipe japonesa ainda deverá contar com o fantástico Kenzo Shirai, fortíssimo nos exercícios de solo e no salto, e Kazuma Kaya, destaque no cavalo com alças. A equipe japonesa ingressará nos JO do Rio de Janeiro como a principal candidata à medalha de ouro. Porém, a China, campeã olímpica em 2012 e mundial em 2014 e medalhista de bronze no mundial de 2015, deverá oferecer uma incrível resistência às pretensões japonesas. Ao contrário do Japão, que possui ginastas generalistas, a China apostará nos especialistas. Deng Shudi, bronze no mundial de 2015 no geral individual, aparece como o ginasta mais completo da equipe. Já os demais componentes deverão oferecer muitos pontos nas provas em que são especialistas, como You Hao, fortíssimo nas argolas e nas barras paralelas, e Liu Yang, especialista nas argolas. Lin Chaopan aparece com força nas barras paralelas, no solo e na barra fixa, enquanto Zhang Chenglong é garantia de preciosos pontos na barra fixa. A composição das equipes de China e Japão revelam um favoritismo para os japoneses, mas a diferença entre ambas é muito pequena. O Reino Unido, prata no mundial de 2015 e bronze nos JO de 2012, dificilmente conseguirá repetir o desempenho da última temporada, pois contou com o fator casa para chegar ao pódio, assim como nos JO de 2012. Entretanto, não podemos esquecer que a mesma equipe ficou na quarta posição no mundial de 2014. A equipe possui vários destaques e parece incrível assistir a um país até há pouco tempo sem tradição na ginástica brigar por posições de pódio. Max Whitlock, fortíssimo no cavalo com alças e nos exercícios de solo, aparece como destaque da equipe, que também possui Daniel Purvis, também destaque no geral individual. Louis Smith é garantia de fortíssima pontução no cavalo com alças e a equipe deverá ser complementada por Kristian Thomas e Nile Wilson. Os Estados Unidos são o país que deverá oferecer maior oposição aos ginastas asiáticos na disputa por equipes. Vários competidores norte-americanos tem se destacado individualmente em alguns aparelhos e poderão repetir a medalha de bronze do mundial de 2014 se não cometerem os erros que tiraram a equipe do pódio no mundial de 2015. Danell Leyva, bronze no geral individual nos JO de 2012, talvez seja o ginasta mais forte da equipe e possui excelente pontuação nas barras paralelas e na barra fixa. Donnell Whittenburg é outro forte competidor e deverá garantir muitos pontos nas provas de salto, solo, barras paralelas e argolas. Brandon Wynn é forte n as argolas, enquanto Alexander Naddour se destaca no cavalo com alças. Samuel Mikulak, sexto colocado no geral individual no mundial de 2013, esteve ausente no mundial de 2015, mas deve ser nome certo na equipe em 2016, assim como John Orozco, forte nas barras paralelas e na barra fixa. Outros ginastas que poderão formar a equipe norte-americana são Jacob Dalton, especialista nos exercícios de solo, Steven Legendre, solo e salto, e Paul Ruggeri, barra fixa. Dificilmente as medalhas desta prova escapará do domínio desses quatro países. Entretanto, países de posição intermediária eventualmente poderão chegar ao pódio caso os principais favoritos cometam muitos erros. A Rússia, que nem de longe lembra a tradição soviética na ginástica, está de fora do pódio olímpico desde 2004 e não possui muitas esperanças de mudar essa situação. O país ficou na quarta posição no último mundial, mas valendo-se de infortúnios da equipe dos EUA. David Belyavskiy e Nikolai Kuksenkov são os ginastas mais completos da equipe e certamente estarão no Rio de Janeiro. Porém, o ginasta russo mais forte na atualidade, em condições de brigar por medalhas nos aparelhos, é Denis Ablyazin, destaque nas argolas, no solo e no salto. Nem um dos 3 ginastas parecem ter força suficiente para promover um retorno russo ao pódio olímpico. O anfitrião Brasil terá o difícil desafio de evitar que a vantagem de competir em casa acabe se transformando numa tragédia. O país possui evoluiu bastante nos últimos anos, ficando em sexto lugar no mundial de 2014 e em oitavo no de 2015. Sérgio Sasaki é o ginasta mais completo da equipe e ficou na quinta posição no geral individual no mundial de 2013 e na sétima no mundial de 2014. Sasaki esteve ausente do mundial de 2015, o que impediu a equipe brasileira de somar pontos preciosos. Lucas Bittencourt e Arthur Mariano também são ginastas de destaque no geral individual e poderão acumular muitos pontos para a equipe. Entretanto, os principais destaques individuais do Brasil são Arthur Zanetti, campeão olímpico nas argolas em 2012, e Diego Hypólito, várias vezes medalhista mundial nos exercícios de solo. A Suíça e a Coreia do Sul, finalistas no mundial de 2015,  não possuem chance de medalha. Resta saber que outros países irão conseguir vaga para competir nos Jogos do Rio de Janeiro. 

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