domingo, 26 de junho de 2016

VELA - FEMININO - CLASSE 49 ER FX


2012 - RESULTADO DE LONDRES

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
2
3
4
5
6
7
8

Não disputada nos JO de 2012.

2013 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
NZE
Alexandra Maloney, Molly Meech
78.0
2
BRA
Martine Grael, Kahena Kunze
98.0
3
FRA
Sarah Steyaert, Julie Bossard
100.0
4
ITA
Giulia Conti, Francesca Clapcich
106.0
5
HOL
Annemiek Bekkering, Claire Blom
107.7
6
ALE
Victoria Jurczok, Anika Lorenz
108.0
7
DIN
Ida Marie Baad Nielsen, Marie Thusgaard Olsen
110.0
8
RUN
Frances Peters, Nicola Groves
112.0



2014 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
BRA
Martine Grael, Kahena Kunze
41.00
2
DIN
Ida Marie Baad Nielsen, Marie Thusgaard Olsen
41.00
3
ITA
Giulia Conti, Francesca Clapcich
71.00
4
HOL
Annemiek Bekkering, Annette Duetz
86.00
5
ALE
Victoria Jurczok, Anika Lorenz
91.00
6
DIN
Jena Hansen, Katja Salskov-Iversen
101.00
7
RUN
Charlotte Dobson, Sophie Ainsworth
108.00
8
ESP
Tamara Echegoyen, Berta Betanzos Moro
109.00



2015 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
ITA
Giulia Conti, Francesca Clapcich
67.0
2
BRA
Martine Grael, Kahena Kunze
69.0
3
DIN
Ida Marie Baad Nielsen, Marie Thusgaard Olsen
84.0
4
DIN
Jena Mai Hansen, Katja Salskov-Iversen
85.0
5
RUN
Charlotte Dobson, Sophie Ainsworth
88.0
6
ESP
Tamara Echegoyen, Berta Betanzos
94.0
7
DIN
Maiken Foght Schütt, Anne-Julie Schütt
95.0
8
NZE
Alexandra Maloney, Molly Meech
105.0



2016 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
ESP
Támara Echegoyen, Berta Betanzos
62.0
2
DIN
Maiken Foght Schütt, Anne-Julie Schütt
75.0
3
ALE
Victoria Jurczok, Anika Lorenz
76.0
4
HOL
Annemiek Bekkering, Annette Duetz
77.0
5
ITA
Giulia Conti, Francesca Clapcich
79.0
6
BRA
Martine Grael, Kahena Kunze
83.0
7
DIN
Jena Mai Hansen, Katja Salskov-Iversen
86.0
8
NZE
Alexandra Maloney, Molly Meech
93.0



RESUMO

Data
Ouro
Prata
Bronze
JO-2012
-
-
-
CM-2013
NZE
Maloney-Meech
BRA
Grael-Kunze
FRA
Steyaert-Bossard
CM-2014
BRA
Grael-Kunze
DIN
Nielsen-Olsen
ITA
Conti-Clapcich
CM-2015
ITA
Conti-Clapcich
BRA
Grael-Kunze
DIN
Nielsen-Olsen
CM-2016
ESP
Echegoyen-Betanzos
DIN
Schütt-Schütt
ALE
Jurczok-Lorenz
JO-2016





A classe 49er FX estreia no programa olímpico este ano no Rio de Janeiro. No atual ciclo olímpico há um variado número de países em condições de disputar as medalhas olímpicas este ano. As 12 medalhas distribuídas nos campeonatos mundiais de 2013 a 2016 foram divididas entre nada menos do que 8 duplas pertencentes a 7 países distintos, com destaque para o Brasil, que somou 3 medalhas, 1 de ouro, e para a Dinamarca, 3 medalhas, nenhuma de ouro. O anfitrião Brasil, comandado pela dupla Grael-Kunze, é o grande favorito à conquista de uma medalha olímpica em 2016. A dupla formada por Martine Grael e Kahena Kunze foi a que melhores resultados obteve no atual ciclo olímpico, somando 3 medalhas em quatro campeonatos mundiais. Foi campeã mundial em 2014 e medalhista de prata nos mundiais de 2013 e 2015, fracassando apenas no mundial de 2016, no qual amargou a sexta colocação. Martine é filha do fenomenal Torben Grael, ganhador de 5 medalhas olímpicas, 2 de ouro, e por enquanto maior medalhista olímpico da história do Brasil. Competindo em casa, Martine Grael e Kahena Kunze deverão conquistar uma possível medalha olímpica, inclusive são favoritas para subirem no local mais alto do pódio. A Espanha, com a dupla Echegoyen-Betanzos, campeã mundial em 2016, parece estar no melhor de sua forma e evoluiu sensivelmente nos últimos anos, subindo do oitavo lugar no mundial de 2014, para o sexto em 2015 e finalmente para a vitória em 2016. Com tamanha evolução, não será surpresa que chegue ao pódio no Rio de Janeiro. A Dinamarca é outra forte concorrente ao pódio, mas parece não ter escolhido sua melhor dupla, já que preferiu a dupla formada por Jena Mai Hansen e Katja Salskov-Iversen, cuja melhor posição foi a quarta colocação no mundial de 2015, em detrimento das duplas Nielsen-Olsen, prata no mundial de 2014 e bronze no de 2015, e Schütt-Schütt, prata no mundial de 2016. Talvez Hansen e Iversen tenham brilhado em outras disputas, mas em campeonatos mundiais sua participação é limitada. A Alemanha, com a dupla Jurczok-Lorenz, bronze no mundial de 2016, também demonstrou grande evolução na classe, saindo do sexto lugar no mundial de 2013 para o quinto em 2014 e finalmente para uma posição de pódio este ano. Assim, é candidata ao pódio olímpico. A Itália, com a dupla Conti-Clapcich, campeã mundial em 2015 e medalhista de bornze no mundial de 2014, também possui grandes possibilidades de pódio, embora tenha ficado apenas na quinta posição no mundial de 2016, sua pior posição no atual ciclo olímpico. A França, que obteve a medalha de bronze no mundial de 2013 com a dupla Steyaert-Bossard, tentará chegar ao pódio com outra formação, Steyaert-Compan, mas seus recentes desempenhos não causam muito ânimo na torcida francesa. O mesmo pode ser afirmado em relação à Nova Zelândia, cuja dupla formada por Meech-Maloney foi campeã mundial em 2013 mas limitou-se apenas à oitava posição nos mundiais de 2015 e 2016. Já a Holanda, formada pela dupla Bekkering-Duetz, vive situação oposta, pois não obteve nenhuma medalha nos mundiais mas flertou com o pódio nos mundiais de 2014 e 2016, ficando na quarta posição em ambas ocasiões. O Reino Unido, poderoso na Vela mundial, não possui resultados expressivos nessa classe e apostará suas chances de medalha na dupla Dobson-Ainsworth, cuja melhor posição foi a quinta posição no mundial de 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário