Campeonato Mundial - 2014 - Santander, Espanha
Classe
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
Prancha - M
|
FRA
Julien Bontemps
|
POL
Przemyslaw Miarczynski
|
RUN
Nick Dempsey
|
470 - M
|
AUS
Matthew Belcher
William Ryan
|
CRO
Sime Fantela
Igor Marenic
|
GRE
Panagiotis Mantis
Pavlos Kagialis
|
Laser - M*
|
HOL
Nicholas Heiner
|
AUS
Tom Burton
|
RUN
Nick Thompson
|
49er - M
|
NZE
Peter Burling
Blair Tuke
|
DIN
Jonas Warrer
Anders Thomsen
|
AUS
Nathan Outteridge
Iain Jensen
|
Laser Radial - F
|
HOL
Marit Bouwmeester
|
SUE
Josefin Olsson
|
BEL
Evi Van Acker
|
Prancha - F
|
FRA
Charline Picon
|
ESP
Marina Alabau
|
ISR
Maayan Davidovich
|
470 - F
|
AUT
Lara Vadlau
Jolanta Ogar
|
NZE
Jo Aleh
Polly Powrie
|
RUN
Hannah Mills
Saskia Clark
|
49er - F
|
BRA
Martine Grael
Kahena Kunze
|
DIN
Ida Marie Nielsen
Marie Olsen
|
ITA
Giulia Conti
Francesca Clapcich
|
Finn - A**
|
RUN
Giles Scott
|
CRO
Ivan Gaspic
|
FRA
Jonathan Lobert
|
Nacra 17 - X
|
FRA
Billy Besson
Marie Rou
|
ARG
Santiago Lange
Cecilia Saroli
|
AUS
Jason Waterhouse
Lisa Darmanin
|
Quadro de medalhas
Países
|
Total
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
NP
|
França
|
4
|
3
|
-
|
1
|
4
|
Austrália
|
4
|
1
|
1
|
2
|
4
|
Reino Unido
|
4
|
1
|
-
|
3
|
4
|
Holanda
|
2
|
2
|
-
|
-
|
2
|
Nova Zelândia
|
2
|
1
|
1
|
-
|
2
|
Croácia
|
2
|
-
|
2
|
-
|
2
|
Dinamarca
|
2
|
-
|
2
|
-
|
2
|
Áustria
|
1
|
1
|
-
|
-
|
1
|
Brasil
|
1
|
1
|
-
|
-
|
1
|
Argentina
|
1
|
-
|
1
|
-
|
1
|
Espanha
|
1
|
-
|
1
|
-
|
1
|
Polônia
|
1
|
-
|
1
|
-
|
1
|
Suécia
|
1
|
-
|
1
|
-
|
1
|
Bélgica
|
1
|
-
|
-
|
1
|
1
|
Grécia
|
1
|
-
|
-
|
1
|
1
|
Israel
|
1
|
-
|
-
|
1
|
1
|
Itália
|
1
|
-
|
-
|
1
|
1
|
TOTAL
|
30
|
10
|
10
|
10
|
10
|
** Na classe finn o Reino Unido
obteve 2 medalhas, o que não seria possível nos Jogos Olímpicos. Portanto, Ed
Wrigth, medalhista de bronze, cede posição para o francês Jonathan Lobert,
quarto colocado.
O campeonato mundial de Vela de
2014 serviu como um dos torneios classificatórios para os Jogos Olímpicos de
2016. Houve um grande equilíbrio entre França, Austrália e Reino Unido. Cada um
deles somou 4 medalhas, porém a França obteve o melhor desempenho ao se sagrar
campeã em nada menos do que 3 provas. Austrália e Reino Unido obtiveram uma
vitória cada um, mas a Austrália ficou na segunda posição por apresentar uma
medalha de prata contra nenhuma do Reino Unido, terceiro colocado. Nos Jogos
Olímpicos de 2012, o Reino Unido, país anfitrião na ocasião, ficou em primeiro
lugar em número de medalhas, com um total de 5, mas apenas uma de ouro. A
Austrália somou 4 medalhas, mas 3 delas de ouro, resultado que a colocou na primeira
posição nesse critério. A França havia se limitado a apenas uma medalha de
bronze. A Holanda assegurou a quarta posição mundial, com 2 medalhas, ambas de
ouro, porém, ficou melhor ranqueada no critério de valor de medalha, assumindo
a segunda posição. Em Londres-2012, a Holanda havia somado 3 medalhas, 1 de
ouro, o que lhe valeu a terceira posição no critério do total de medalhas. A
Nova Zelândia ficou em quinto lugar no mundial, com uma medalha de ouro e uma
de prata, mesma posição e número de medalha dos Jogos de 2012. Contrastando com
a ascensão francesa percebe-se um declínio espanhol, já que o país somou 2
medalhas de ouro em Londres e caiu para apenas uma de prata no mundial. O
Brasil, que será sede dos Jogos Olímpicos de 2016, fez uma razoável figura no
mundial ao somar uma medalha de ouro, conquistada na classe 49er feminina,
através da dupla formada por Martine Grael, filha do grande medalhista Torben
Grael, e Kahena Kunze. Robert Scheidt, campeão mundial em 2013, não conseguiu
chegar ao pódio na classe Laser, mas ainda assim é favorito para os Jogos de
2016. Aliás, nos Jogos de 2012 o Brasil se limitou a uma medalha de bronze, com
Robert Scheidt e Bruno Prada na classe star, excluída do programa olímpico. Em
2016, em casa, no Rio de Janeiro, é obrigação ter uma atuação melhor e se
posicionar como uma das forças da Vela. Vale lembrar que em 1996, em Atlanta,
nos Jogos Olímpicos, o Brasil foi o país com melhor desempenho, somando 3
medalhas, 2 de ouro e 1 de bronze. Curioso notar, falando em Estados Unidos,
que a antiga potência caiu drasticamente na modalidade. Foi uma líder mundial
nos anos 70 e 80, mas desde a ascensão do Reino Unido no cenário mundial, vem
perdendo espaço e não obteve medalha nos Jogos Olímpicos de 2012 e nem no
mundial de 2013.
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