2012
- RESULTADO DE LONDRES
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
NOR
|
26-23
|
|
2
|
MNG
|
23-26
|
|
3
|
ESP
|
31-29
|
|
4
|
COS
|
29-31
|
|
5
|
FRA
|
9 pts
|
|
6
|
BRA
|
8 pts
|
|
7
|
CRO
|
8 pts
|
|
8
|
RUS
|
7 pts
|
2013
- CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
BRA
|
22-20
|
|
2
|
SER
|
20-22
|
|
3
|
DIN
|
30-26
|
|
4
|
POL
|
26-30
|
|
5
|
NOR
|
-
|
|
6
|
FRA
|
-
|
|
7
|
ALE
|
-
|
|
8
|
HUN
|
-
|
2015
- CAMPEONATO MUNDIAL
POS
|
PAÍS
|
ATLETA
|
RESULTADO
|
1
|
NOR
|
31-23
|
|
2
|
HOL
|
23-31
|
|
3
|
ROM
|
31-22
|
|
4
|
POL
|
22-31
|
|
5
|
RUS
|
25-21
|
|
6
|
DIN
|
21-25
|
|
7
|
FRA
|
34-23
|
|
8
|
MNG
|
23-34
|
RESUMO
Data
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
JO-2012
|
NOR
|
MNG
|
ESP
|
CM-2013
|
BRA
|
SER
|
DIN
|
CM-2015
|
NOR
|
HOL
|
ROM
|
CE-2014
|
NOR
|
ESP
|
SUE
|
CE-2016
|
|||
JO-2016
|
A disputa pelas medalhas nos
Jogos Olímpicos de 2016 será intensa, simplesmente pelo fato de haver um grande
equilíbrio entre os países, que se revezaram nos pódios das principais
competições mundiais durante o atual ciclo olímpico. As 6 medalhas dos campeonatos
mundiais de 2013 e 2015 foram repartidas entre nada menos do que 6 países, o
que demonstra o quanto o nível entre os países está equilibrado. Além disso, no
campeonato europeu de 2014, mais dois países se destacaram e engrossaram a
lista dos candidatos ao pódio olímpico. Curiosamente, após os torneios
classificatórios para os Jogos Olímpicos, a Sérvia, prata no mundial de 2013, e
a Dinamarca, bronze no mesmo evento, ficaram fora dos Jogos do Rio de Janeiro.
Esse é mais um fator que demonstra o quanto o Handebol feminino vem sendo
marcado pelo equilíbrio. As 12 equipes classificadas para os Jogos de 2016
foram divididas em dois grupos de 6 equipes, sendo que as 4 primeiras
classificadas de cada grupo jogam com as demais do outro grupo, sendo a primeira
colocada do A contra a segunda do B, a segunda do A contra a terceira do B, a
terceira do A contra o segundo de B e o quarto do A contra o primeiro do B, na
fase de quartas-de-finais, em caráter eliminatório. O grupo A é formado por
Noruega, Romênia, Montenegro, Brasil, Espanha e Angola, enquanto o B é composto
por Holanda, Rússia, Suécia, França, Argentina e Coreia do Sul. A Noruega,
campeã olímpica em 2008 e 2012, mundial em 2015 e europeia em 2014, é a grande
favorita à conquista da medalha de ouro, embora tenha ficado apenas na quinta
colocação no mundial de 2013. Porém, é o país que apresenta os melhores
resultados no atual ciclo olímpico. A Espanha, bronze nos JO de 2012 e
medalhista de prata no campeonato europeu de 2014, tem possui condições de
chegar ao pódio, mas não realizou boas campanhas nos mundiais de 2013 e 2015. A
Holanda, prata no mundial de 2015, causou grande surpresa ao chegar ao pódio
mundial, mas resta saber se o seu resultado foi fruto de alguma casualidade ou
se a equipe está realmente preparada para vôos mais altos. A Romênia, bronze no
mundial de 2015, tentará estabelecer uma tradição olímpica entre as mulheres e
chegar ao seu primeiro pódio olímpico, situação muito diferente da versão
masculina, na qual o país obteve medalhas nas quatro primeiras edições
olímpicas. A Rússia, que foi várias vezes campeã mundial, tentará obter sua
segunda medalha olímpica, já que o país não é nem sombra do que foi a antiga
URSS nos JO, ganhadora de duas medalhas de ouro em 1976 e 1980. As russas,
desde 1996, conquistaram apenas a medalha de prata nos JO de 2008 e pelo atual
desempenho no ciclo olímpico deverá continuar longe do pódio, pois limitou-se
apenas ao quinto lugar no mundial de 2015. A Suécia, bronze no campeonato
europeu de 2015, tentará seguir o mesmo caminho romeno, levando para o setor
feminino uma tradição que o país já possui entre os homens. Já Montenegro,
prata nos JO de 2012, tentará retornar ao pódio e se refazer das fracas atuações
dos campeonatos mundiais dos últimos anos. O anfitrião Brasil causou grande
surpresa ao conquistar um inimaginável título mundial em 2013, depois de ter
ficado em sexto lugar nos JO de 2012. Entretanto, em 2015, não conseguiu se
colocar entre os 8 melhores do mundo, parecendo deixar a posição de
protagonista para retornar à situação de coadjuvante. Competindo em casa, com o
apoio da torcida, o Brasil tentará obter sua primeira medalha olímpica na
modalidade e terá que torcer muito para reencontrar os caminho que o levaram ao
surpreendente título mundial de 2013. A Coreia do Sul, tradicionalíssima no
Handebol feminino e detentora de 6 medalhas olímpicas, tentará mais uma vez
chegar ao pódio, embora não tenha conseguido sequer ficar entre as 8 melhores equipes
do mundo nos últimos anos, enquanto a França, que se limitou apenas a um sexto
lugar no mundial de 2013 como melhor resultado no atual ciclo olímpico, tentará
obter sua primeira medalha olímpica feminina. Angola e Argentina deverão
cumprir tabela.
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