sábado, 16 de julho de 2016

HANDEBOL - FEMININO - EQUIPE


2012 - RESULTADO DE LONDRES

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
NOR
26-23
2
MNG
23-26
3
ESP
31-29
4
COS
29-31
5
FRA
9 pts
6
BRA
8 pts
7
CRO
8 pts
8
RUS
7 pts

2013 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
BRA
22-20
2
SER
20-22
3
DIN
30-26
4
POL
26-30
5
NOR
-
6
FRA
-
7
ALE
-
8
HUN
-



2015 - CAMPEONATO MUNDIAL

POS
PAÍS
ATLETA
RESULTADO
1
NOR
31-23
2
HOL
23-31
3
ROM
31-22
4
POL
22-31
5
RUS
25-21
6
DIN
21-25
7
FRA
34-23
8
MNG
23-34



RESUMO

Data
Ouro
Prata
Bronze
JO-2012
NOR
MNG
ESP
CM-2013
BRA
SER
DIN
CM-2015
NOR
HOL
ROM
CE-2014
NOR
ESP
SUE
CE-2016
JO-2016


A disputa pelas medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016 será intensa, simplesmente pelo fato de haver um grande equilíbrio entre os países, que se revezaram nos pódios das principais competições mundiais durante o atual ciclo olímpico. As 6 medalhas dos campeonatos mundiais de 2013 e 2015 foram repartidas entre nada menos do que 6 países, o que demonstra o quanto o nível entre os países está equilibrado. Além disso, no campeonato europeu de 2014, mais dois países se destacaram e engrossaram a lista dos candidatos ao pódio olímpico. Curiosamente, após os torneios classificatórios para os Jogos Olímpicos, a Sérvia, prata no mundial de 2013, e a Dinamarca, bronze no mesmo evento, ficaram fora dos Jogos do Rio de Janeiro. Esse é mais um fator que demonstra o quanto o Handebol feminino vem sendo marcado pelo equilíbrio. As 12 equipes classificadas para os Jogos de 2016 foram divididas em dois grupos de 6 equipes, sendo que as 4 primeiras classificadas de cada grupo jogam com as demais do outro grupo, sendo a primeira colocada do A contra a segunda do B, a segunda do A contra a terceira do B, a terceira do A contra o segundo de B e o quarto do A contra o primeiro do B, na fase de quartas-de-finais, em caráter eliminatório. O grupo A é formado por Noruega, Romênia, Montenegro, Brasil, Espanha e Angola, enquanto o B é composto por Holanda, Rússia, Suécia, França, Argentina e Coreia do Sul. A Noruega, campeã olímpica em 2008 e 2012, mundial em 2015 e europeia em 2014, é a grande favorita à conquista da medalha de ouro, embora tenha ficado apenas na quinta colocação no mundial de 2013. Porém, é o país que apresenta os melhores resultados no atual ciclo olímpico. A Espanha, bronze nos JO de 2012 e medalhista de prata no campeonato europeu de 2014, tem possui condições de chegar ao pódio, mas não realizou boas campanhas nos mundiais de 2013 e 2015. A Holanda, prata no mundial de 2015, causou grande surpresa ao chegar ao pódio mundial, mas resta saber se o seu resultado foi fruto de alguma casualidade ou se a equipe está realmente preparada para vôos mais altos. A Romênia, bronze no mundial de 2015, tentará estabelecer uma tradição olímpica entre as mulheres e chegar ao seu primeiro pódio olímpico, situação muito diferente da versão masculina, na qual o país obteve medalhas nas quatro primeiras edições olímpicas. A Rússia, que foi várias vezes campeã mundial, tentará obter sua segunda medalha olímpica, já que o país não é nem sombra do que foi a antiga URSS nos JO, ganhadora de duas medalhas de ouro em 1976 e 1980. As russas, desde 1996, conquistaram apenas a medalha de prata nos JO de 2008 e pelo atual desempenho no ciclo olímpico deverá continuar longe do pódio, pois limitou-se apenas ao quinto lugar no mundial de 2015. A Suécia, bronze no campeonato europeu de 2015, tentará seguir o mesmo caminho romeno, levando para o setor feminino uma tradição que o país já possui entre os homens. Já Montenegro, prata nos JO de 2012, tentará retornar ao pódio e se refazer das fracas atuações dos campeonatos mundiais dos últimos anos. O anfitrião Brasil causou grande surpresa ao conquistar um inimaginável título mundial em 2013, depois de ter ficado em sexto lugar nos JO de 2012. Entretanto, em 2015, não conseguiu se colocar entre os 8 melhores do mundo, parecendo deixar a posição de protagonista para retornar à situação de coadjuvante. Competindo em casa, com o apoio da torcida, o Brasil tentará obter sua primeira medalha olímpica na modalidade e terá que torcer muito para reencontrar os caminho que o levaram ao surpreendente título mundial de 2013. A Coreia do Sul, tradicionalíssima no Handebol feminino e detentora de 6 medalhas olímpicas, tentará mais uma vez chegar ao pódio, embora não tenha conseguido sequer ficar entre as 8 melhores equipes do mundo nos últimos anos, enquanto a França, que se limitou apenas a um sexto lugar no mundial de 2013 como melhor resultado no atual ciclo olímpico, tentará obter sua primeira medalha olímpica feminina. Angola e Argentina deverão cumprir tabela.

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